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Programa de matança de tubarões causa polémica

Mais de duas centenas de cientistas exigiram que a Austrália acabe com o projeto.

04 de julho de 2014 às 10:03

Mais de 250 cientistas internacionais pediram ao Governo do estado da Austrália Ocidental que elimine o polémico programa de captura e matança de tubarões de três metros utilizado pata proteger os banhistas, informou esta sexta-feira a imprensa local.

A Autoridade de Proteção Ambiental (EPA) da Austrália Ocidental, que está atualmente a avaliar a extensão do programa implementado no verão austral naquela jurisdição, recebe comentários até segunda-feira.

O biólogo norte-americano Elliott Norse, que subscreveu o documento enviado à EPA, disse que matar os tubarões, como o tubarão tigre, "é uma ideia terrível", segundo a cadeia australiana ABC.

"Os grandes predadores são verdadeiramente importantes para o ecossistema e quando são mortos descobre-se geralmente que isso acarreta más consequências", comentou Norse, que trabalhou com o Presidente norte-americano, Barack Obama, nos esforços para preservar grandes áreas do oceano Pacífico.

O polémico programa, que foi imposto após um aumento do número de mortes de banhistas devido a ataques de tubarões na última década, deve ser apresentado em conformidade com a lei australiana para uma avaliação ambiental abrangente, pois expirou a aprovação concedida pelo Governo de Canberra.

Durante as 13 semanas do programa foram capturados 172 tubarões, dos quais 163 eram tubarões tigres, mas nenhum tubarão branco, a espécie mais culpabilizada pela morte de seres humanos.

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