Explosão ocorreu quando a Ucrânia se preparava para uma contraofensiva.
O Kremlin alegou esta segunda-feira razões de segurança para recusar a deslocação de funcionários das Nações Unidas às zonas afetadas pelo colapso da barragem de Kakhovka, na Ucrânia.
No domingo, as Nações Unidas criticaram Moscovo pela falta de acesso às zonas ocupadas pela Rússia na Ucrânia, sobretudo nos locais onde os civis se encontram retidos "no meio de uma destruição devastadora" devido ao colapso da barragem de Kakhovka, pela qual Moscovo e Kiev se culparam mutuamente.
Denise Brown, coordenadora das equipas humanitárias da ONU disse em comunicado que os funcionários das Nações Unidas estavam em contacto com as autoridade de Kiev e de Moscovo para garantir o acesso às populações civis que enfrentam escassez de água potável, alimentos e energia.
Brown pediu às autoridades russas "para atuarem de acordo com as obrigações que devem ser praticadas sob as leis internacionais de direito humanitário".
Esta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, não admitiu explicitamente que a Rússia bloqueou os acessos às Nações Unidas mas alegou "falta de segurança" devido aos ataques militares de Kiev.
"Têm-se registado bombardeamentos constantes, assim como provocações. As instalações civis e a população têm estado debaixo de fogo. Pessoas morreram. Por isso, é realmente muito difícil garantir a segurança", disse Peskov.
As declarações do porta-voz oficial do Kremlin ocorrem num altura em que, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), os sobreviventes do colapso da barragem têm criticado a falta de assistência nas zonas controladas pela Rússia.
A barragem situa-se no rio Dniepre, na linha da frente entre as forças russas e ucranianas nas margens oriental e ocidental, respetivamente.
De acordo com a AP, muitas vítimas das cheias provocadas pela rutura da barragem acusam a Rússia "de não fazer praticamente nada para ajudar".
Do lado ucraniano, segundo as mesmas fontes, as equipas de salvamento enfrentam os atiradores russos enquanto se apressam a retirar os civis ucranianos das zonas de inundação.
Fotografias captadas por aparelhos voadores não tripulados (drones) e informações obtidas pela Associated Press indicam que "Moscovo tinha os meios, o motivo e a oportunidade para fazer explodir a barragem, que estava sob controlo russo, no início deste mês".
A explosão ocorreu quando a Ucrânia se preparava para uma contraofensiva.
As forças de Kiev intensificaram recentemente os ataques ao longo da linha da frente.
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