Feitos com as mesmas castas, um dos vinhos fermenta em inox e o outro em barricas de carvalho francês.
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A Quinta Dona Matilde, a norte da Régua, tem 90 anos e uma importante ligação à marca de vinhos do Porto Barros. Depois de ter pertencido ao grupo Sogevinus, regressou, em 2007, à família de Manuel Ângelo Barros, que decidiu iniciar um projeto de produção de vinhos debaixo da marca Dona Matilde.
Dez anos depois de tal regresso temos hoje vinhos brancos e tintos e, em matéria de Portos, Colheitas e Vintage.
Na semana passada, Manuel e o filho Filipe, bem como os técnicos João Pissara (enologia) e José Carlos Oliveira (viticultura) apresentaram um branco Dona Matilde Colheita 2016 e - pela primeira vez - um Dona Matilde Reserva, também do mesmo ano.
O lançamento de dois brancos de perfil diferente e do mesmo ano não é uma prática recorrente, mas, aqui, acaba por ter algum interesse didático quando queremos conhecer as diferenças entre um vinho que, feito com as mesmas castas, fermenta em inox ou em cascos de carvalho.
Ambos são feitos com Rabigato, Gouveio, Viosinho e Arinto, pelo que, no Colheita, sentimos a fruta primária, com algumas notas de frutos tropicais (goiaba) e frescura na boca.
No caso do Reserva, a madeira onde fermentou, bem como a técnica de batonage, acrescentam complexidade e estrutura ao vinho. De maneira que nada como provar os vinhos em simultâneo.
Clássico muda imagem
A nós não nos causou muito espanto a capacidade de evolução destes vinhos (incluindo o branco), porque sempre tivemos o hábito de, naqueles restaurantes e cafés que, sem querer, guardam todo o tipo de garrafas, mandar abrir velhas garrafas. Umas vezes os vinhos estavam mortos, mas outras não. E, pelo preço que nos pediam, o prejuízo era escasso.
De maneira que estes vinhos debaixo da marca Carvalhais e que se vendem por 3,50 euros a garrafa tanto servem para consumo imediato como para algum estágio em cave.
Aliás, do nosso ponto de vista, o branco fica até mais interessante com um ano de garrafa. Mas é só uma ideia.
Certo, certo é que estão muito frescos, com notas de fruta e equilíbrio entre acidez, estrutura e álcool.
A papinha toda feita
Os portugueses - já se sabe - não imaginam a chegada do outono sem as castanhas assadas. Isso é bom e mau. Bom porque estamos perante um fruto com impacto considerável na economia de Trás-os-Montes, mau porque, até há pouco tempo, havia pouca criatividade na transformação da castanha em sub-produtos, porque, lá está, quase toda a produção se consumia em fresco.
Ora, entre as diferentes formas de apresentar o fruto temos esta pasta de castanha produzida em Bragança pelo chefe Eurico de Castro. É tão gulosa que apetece comê-la à colherada. Ainda por cima é feita com castanha, açúcar invertido e extrato de baunilha. Nada de corantes e conservantes. 500 gramas custam 8 euros.
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