Primeiro-ministro esteve reunido com Al Gore a discutir a "descarbonização" da economia.
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O primeiro-ministro manifestou-se esta quinta-feira "otimista" sobre a continuidade da Web Summit em Portugal, defendendo tratar-se de um grande ativo para o país, sobretudo em matéria de projeção externa e de abertura de novas oportunidades de negócios.
António Costa falava aos jornalistas antes da sessão de encerramento da Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa, depois de ter estado cerca de 30 minutos reunido com o antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore.
Para o primeiro-ministro, "ninguém tem dúvidas sobre a utilidade" da realização da Web Summit em Portugal, "não só por aquilo que representa nesta semana, mas, sobretudo, por tudo aquilo que deixa em termos de inspiração e do que ajuda na projeção da imagem do país em todo o mundo".
"Ajuda muito no que representa em matéria de abertura de oportunidades para as empresas portuguesas e ajuda ainda a consolidar uma trajetória em que grandes empresas internacionais na área das novas tecnologias e da engenharia têm vindo a escolher Portugal como local para a instalação de centros de desenvolvimento de serviços", disse.
Neste ponto, António Costa apontou então como exemplos apostas de empresas internacionais dos ramos da indústria automóvel, das comunicações ou da prestação de serviços.
"A Web Summit é um grande ativo e deve ser conservado. Estou otimista sobre isso", salientou.
Interrogado sobre se a Web Summit se pode conservar em Portugal para além de 2018, António Costa respondeu: "Bom, conservar para lá do sempre".
"Enfim, as decisões têm de ser tomadas por Paddy Cosgrave e a sua equipa. A relação é excelente e acho que este ano correu ainda melhor do que em 2016", disse.
Costa manifestou-se depois certo que em 2018 a Web Summit "correrá ainda melhor do que este ano".
"Conforme for correndo melhor, todos vamos ganhando mais confiança para que se possa continuar", acrescentou o primeiro-ministro.
Costa e Al Gore discutiram roteiro português para a descarbonização da economia
António Costa, e o antigo vice-presidente dos Estados Unido Al Gore discutiram esta quinta-feira a forma mais eficaz para Portugal cumprir o seu roteiro para a descarbonização da economia, sobretudo no domínio da mobilidade.
Este foi um dos principais temas que, segundo António Costa, foi abordado no seu encontro com Al Gore, que durou cerca de 30 minutos e que se realizou pouco antes da cerimónia de encerramento da Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa.
"Tive um encontro muito interessante e muito inspirador, onde foram trocados pontos de vista sobre o roteiro português para a descarbonização e sobre as metas que o país tem. É sempre bom ouvir alguém com a experiência de Al Gore sobre a melhor forma de Portugal percorrer o seu caminho ambicioso em matéria de descarbonização da mobilidade e de fomento da mobilidade elétrica", declarou o líder do executivo, que tinha ao seu lado o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que também esteve presente na reunião com o antigo vice-presidente dos Estados Unidos.
Perante os jornalistas, António Costa frisou que Portugal "quer incrementar cada vez mais a utilização das energias renováveis, não só ao nível da produção, como também no que respeita à sua utilização".
"Foi também abordado o papel de Portugal ao nível europeu em matéria de interconexão com o resto do continente", completou o primeiro-ministro, antes de deixar uma crítica indireta à política ambiental seguida no país na última década.
"Esta área é felizmente uma das que coloca Portugal numa posição de vanguarda. Portugal deve continuar a fazer um esforço para se manter nessa vanguarda, recuperando até algum atraso ao nível da mobilidade elétrica que os últimos dez anos introduziram", disse.
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