Arata Isozaki vence Prémio Pritzker, o "Nobel da Arquitetura"
Japonês, de 87 anos, assumiu que os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram fundamentais na sua carreira.
O Prémio Pritzker de 2019 foi atribuído, esta terça-feira, ao arquitecto Arata Isozaki. Equiparado ao Prémio Nobel, o Pritzker foi atribuído pela sexta vez a um profissional japonês.
O júri que elegeu Isozaki foi presidido pelo juiz do Supremo Tribunal norte-americano Stephen Breyer e incluía os arquitectos Richard Rogers, Kazuyo Sejima, Wang Shu, Benedetta Tagliabue, o diplomata brasileiro André Aranha Corrêa do Lago e o empresário Ratan N. Tata. Marta Thorne, diretora executiva do prémio, não tem voto na escolha final.
Isozaki, de 87 anos, defende a teoria de que, embora os edifícios sejam efémeros, devem sempre agradar os sentidos de quem passa por eles. Nasceu em Oita, na ilha japonesa de Kyushu, e tinha 14 anos quando Hiroshima e Nagasaki foram bombardeados na Segunda Guerra Mundial. Em várias entrevistas, assumiu que foram dias determinantes para a sua carreira.
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