As origens do riso segundo os mestres
Autores debruçaram-se sobre tudo o que já foi dito e escrito sobre o humor.
“A gargalhada é provavelmente a reação física mais extravagante que podemos provocar em alguém sem lhe tocar”. As palavras são de Eric Weitz, historiador da Universidade de Cambridge, axioma Maria Rueff agarrou para construir, a quatro mãos com Rodrigo Francisco, ‘O Elogio do Riso’, o espectáculo que esta noite se estreia no Teatro Municipal de Almada sobre a comédia, "uma coutada que tão bem conhece mas onde nunca cessa de espantar-se”, segundo se lê na sinopse da peça.
O objetivo era debruçarem-se sobre as origens do riso, o que os levou a encetar uma busca bibliográfica sobre o tema, acompanhada de muito perto pelo encenador e ator Hajo Schüler, da companhia alemã Familie Floz, bem conhecido do público de Almada”. De Aristóteles, a Jerry Seinfeld, de Baudelaire ao Papa Francisco, até que se depararam com um “manifesto futurista” que nenhum dos dois conhecia: ‘O Contrador’, do italiano Aldo Palazzeschi (1885-1974), que arrematou tudo o resto e enformou o espectáculo que agora finalmente chega ao público.
'O Elogio do Riso' marca também o regresso de Maria Rueff ao teatro municipal de Almada, sete anos depois de ter participado, pela primeira vez, numa criação da CTA — Nathan, o sábio, de Gotthold Efraim Lessing.
A par da peça, vão haver os habituais encontros com o público, aos sábados às 18h00 no foyer do teatro. O primeiro conta com o humorista Ricardo Araújo Pereira, e decorre sob o mote ‘Quem está no palco quando se está no palco: a origem do riso, a sua relação com o poder, o cómico e a censura’. Para ver até 30 de novembro, quartas e domingos às16h00, quintas, sextas e sábado às 21h00.
Para ver até 30 de novembro, quartas e domingos às 16h00, quintas, sextas e sábado às 21h00.
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