Bad Bunny esgota duas datas em Portugal em 48 horas

Foi num instante: depois de esgotar a primeira data em Portugal, o músico porto-riquenho esgotou logo a segunda – e tudo em menos de 48 horas. Bad Bunny, que se estreia em solo português em maio de 2026, vem apresentar o disco ‘Debí Tirar Más Fotos’ – o seu sétimo álbum de estúdio – e é um fenómeno de popularidade global. Aqui ao lado, em Espanha, por exemplo, vendeu 600 mil bilhetes num só dia, esgotando 12 concertos (10 em Madrid e dois em Barcelona). E atenção que os bilhetes não são baratos. Por cá, os mais acessíveis custavam 70 euros mas os ingressos VIP iam dos 262,35 aos 545,60 euros.

Os seus discos, sobretudo este último, lançado em janeiro, têm conquistado os críticos, mas há, também, um culto em torno da figura que vai muito além da música. Bad Bunny – que já namorou com Kendall Jenner – gosta de quebrar as barreiras de género (usa verniz de unhas e veste saias, por exemplo), defende abertamente os direitos LGBTQ+. Em termos políticos, fez-se porta-voz das causas sociais e políticas da comunidade latina e de outras minorias. As letras das suas canções, que misturam diferentes géneros musicais, revelam as suas fragilidades pessoais – o que faz com que os jovens se identifiquem com ele. Tudo isso contribui para que, aos 31 anos, seja um dos artistas mais populares do momento: a revista ‘Iconik’ coloca-o na 8.ª posição numa lista de 50 nomes, acima de Rihanna, Taylor Swift, Ariana Grande e Justin Bieber.

A nova digressão, que arranca em novembro na República Dominicana, passa depois pela  Costa Rica, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Japão. No Estádio da Luz canta nos dias 26 e 27 de maio. E no meio de tanta viagem, nem um dia está agendado para os EUA: Bad Bunny é um crítico assumido de Donald Trump.