Carlos Avilez, um mestre rigoroso que “amava” os atores
País continua a chorar a partida de Carlos Avilez, encenador que ajudou à renovação do teatro em Portugal.
A morte do encenador Carlos Avilez, aos 88 anos, na madrugada da passada quarta-feira, continua a provocar reações nos mais diversos quadrantes da sociedade portuguesa.
Na rede social X, Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, lembrou que Avilez foi uma “personalidade decisiva na renovação do teatro português”. A atriz São José Lapa frisou que em Cascais fazia-se “teatro com fé e saber” e João Mota, diretor do Teatro da Comuna, lamentou a perda do “amigo” que conseguiu sempre “fazer a ponte entre o velho e o novo”.
Hélder Freire Costa, do Teatro Maria Vitória, destacou a sua “enorme dedicação e zelo”. Noémia Costa, por seu lado, enalteceu a “dignidade enorme” de um homem que “amava atores”, enquanto Diogo Infante lembrou que Avilez “inspirou e moldou gerações”, recorrendo a “exigência” e “paixão” e fazendo com que os atores se sentissem “especiais”.
Já Albano Jerónimo deixou um “obrigado” e Manuel Luís Goucha lembrou que o teatro “perdeu um dos seus mestres”.
A direção do Teatro Experimental de Cascais, do qual foi fundador, aguardava ontem o término dos procedimentos de medicina legal para poder detalhar informações sobre o velório e o funeral.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt