Cinema na Aldeia da Luz

O largo principal da aldeia da Luz, em Mourão, vai transformar-se, a partir de hoje, numa sala de cinema ao ar livre com a exibição de um ciclo de documentários sobre o realojamento da população.

19 de junho de 2005 às 09:34
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Ao longo de seis dias, o certame ‘Olhar a Luz’ vai exibir todos os documentários realizados sobre o processo de submersão da antiga aldeia e a transferência dos habitantes para a nova povoação, na sequência da construção da Barragem de Alqueva.

‘Luz Submersa’, de Fernando Matos Silva, é o primeiro filme a ser exibido (esta noite), seguindo-se ‘A Luz vai-se apagar’, de Fátima Luz (dia 21), ‘Aldeia da Luz, uma terra submersa pelas águas’, de Ramon Rodriguez (22), e ‘Entre Duas Terras’, de Eduardo Saraiva e Muriel Jacquerod (24).

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No dia 25 será exibido “A minha aldeia já não mora aqui”, um filme de Catarina Mourão que durante seis anos filmou muitas horas de imagens da velha aldeia da Luz, condenada a desaparecer debaixo das águas da albufeira de Alqueva. Para proporcionar ao público outras abordagens estéticas e antropológicas, o ciclo apresenta, no dia 26, um olhar sobre um Alentejo do passado através da projecção do filme “No jardim do Mundo”, de Maya Rosa.

Todas as sessões têm entrada livre e, durante o ciclo, o Museu da Luz abrirá as suas portas às 20h30 para visitas gratuitas às exposições relacionadas com o tema.

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