Crítica quer Robert Redford na corrida aos Óscares

A crítica internacional é quase unânime: Robert Redford merece um Óscar - ou, pelo menos, uma nomeação - pela sua prestação em ‘O Cavalheiro com Arma’ (The Old Man & the Gun), uma história verídica que, muito provavelmente, será o seu último trabalho como ator.

Se tal acontecer, Redford, de 82 anos, será o mais velho nomeado da história da Academia de Hollywood, batendo o recorde de Richard Farnsworth, nomeado em 2000, quando tinha 79.

Caso vença a estatueta, tornar-se-á o sucessor de Henry Fonda, vencedor do Óscar na categoria de melhor ator em 1982, com ‘A Casa do Lago’, quando tinha 76 anos.

Em ‘O Cavalheiro com Arma’, já em exibição nas salas portuguesas, Redford interpreta Forrest Tucker, um criminoso septuagenário que foge da prisão de alta segurança de San Quentin, na Califórnia, e dá início a uma onda de assaltos, sobretudo a bancos.

Charmoso, gentil e carismático, depressa se transforma num herói que intriga as autoridades e fascina o público.

Ao mesmo tempo, ela reencontra Jewel (Sissy Spacek), a namorada de outros tempos, e provoca dores de cabeça a John Hunt (Casey Affleck), um ambicioso detetive que não desistirá enquanto não o detiver.

PORMENORES

‘O Grande Circo Místico’

Mariana Ximenes, António Fagundes, Bruna Linzmeyer, Catherine Mouchet e Nuno Lopes protagonizam esta coprodução brasileira, portuguesa e francesa, rodada em Portugal, que estreou no festival de Cannes e é inspirada no poema homónimo de Jorge de Lima.

‘Aqui e Agora’

Inspirado em ‘Duas Horas na Vida de Uma Mulher’, filme de 1962 assinado pela francesa Agnès Varda, ‘Aqui e Agora’ segue a vida de Vivienne (Sarah Jessica Parker), cantora nova-iorquina, a quem é diagnosticado um tumor no cérebro.