Avião que amarou no rio Hudson 'aterra' em Hollywood
História verídica de Chesley ‘Sully’ Sullenberger chega às salas de cinema portuguesas.
A 15 de janeiro de 2009, o voo 1549 da US Airways partiu do aeroporto de LaGuardia, Nova Iorque, rumo a Seattle, com 155 pessoas a bordo. Poucos minutos depois de levantar voo, o Airbus A320 chocou com um bando de gansos-do-Canadá e sofreu uma avaria em ambos os motores.
Ao perceber que era incapaz de alcançar uma pista de aterragem, o capitão Chesley ‘Sully’ Sullenberger, de 58 anos, decidiu conduzir o avião para sul e aterrar no rio Hudson, perto do Museu do Espaço e do Mar, em Manhattan. Contra todas as expectativas, a aterragem de emergência deixou ilesos os 150 passageiros e cinco tripulantes, que rapidamente foram resgatados pelas equipas de salvamento. Já ‘Sully’, o último a abandonar o avião, foi recebido como um herói.
A história do piloto chega agora ao cinema (estreia esta semana em Portugal) pela mão de Clint Eastwood e com Tom Hanks no principal papel, o que, só por isso, já é garantia de qualidade.
‘Milagre no Rio Hudson’ recria o episódio que impressionou o Mundo e mostra como ‘Sully’ se tornou num símbolo nacional ao mesmo tempo que era alvo de uma investigação profunda por parte da US Airways.
O filme é baseado na autobiografia ‘Highest Duty’, escrita por Chesley Sullenberger e Jeffrey Zaslow (o copiloto que na película é interpretado por Aaron Eckhart).
"Acho que os jovens precisam de heróis reais", disse Clint Eastwood sobre as motivações que o levaram a fazer o filme.
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