Feira do livro de Lisboa à espera de receber 1 milhão de pessoas

A 95ª edição da Feira do Livro de Lisboa arranca hoje, no Parque Eduardo de VII, em Lisboa, com a ambição de ser, durante três semanas, "a maior livraria do País e a mais bonita do Mundo", assumiu Miguel Pauseiro, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, ao CM. 

O certame, que se prolongará até 22 de Junho, convida os leitores dos "oito aos oitenta" a passar por "um percurso com mais de 1600 metros, onde estarão instalados 350 pavilhões (incluindo cinco novos expositores), com a presença de 133 participantes e cerca de 960 chancelas editoriais, que disponibilizarão mais de 85 mil obras".

"Por isso, arrogo-me a dizer que esta é a maior livraria do País e, naquele magnífico cenário do Parque Eduardo de VII, certamente a mais bonita", confessou Miguel Pauseiro. Entre sessões de autógrafos, apresentações de livros, conversas, debates ou atividades para os mais novos, a feira dá também o mote a cerca de três mil eventos, que ajudarão a fazer 'a festa dos livros' nas suas sete praças – incluindo a nova Praça Verde. 

Para este ano as expectativas são de, pelo menos, igualar o número de visitantes do ano passado, entre "800 mil e um milhão de pessoas", números vitoriosos e que representam uma "enorme responsabilidade na componente da segurança e da mobilidade". 

"Depois dos grandes investimentos feitos em 2022 e em 2023, e alguns ajustamentos em 2024, este será o ano da consolidação. O objetivo é, acima de tudo, valorizar a experiência de quem visita e de quem lá trabalha durante estas três semanas", frisou Miguel Pauseiro. 

Fora da Feira do Livro de Lisboa ficam os cheques-livro, iniciativa do Ministério da Cultura para incentivar a leitura junto dos mais jovens (na atual edição os cheques forma atribuídos aos nascidos entre 2005 e 2006), e que apenas podem ser trocados nas livraias aderentes (listagem disponível em www.souleitor.gov.pt).