Garrafas de vodka mortais

Foi internada cinco vezes em coma alcoólico e dias antes de falecer, a 23 de Julho, disse à sua médica que "não queria morrer". Mas nem isso a deteve. Na noite fatídica, Amy Winehouse, que não consumia nem álcool nem drogas há várias semanas, "bebeu até cair" três garrafas de vodka. As conclusões são do inquérito legal divulgado ontem em Londres, onde é revelado que a cantora sucumbiu ao excesso de álcool no sangue: 4,16 g/l – cinco vezes mais do que o permitido por lei para conduzir no Reino Unido.

27 de outubro de 2011 às 01:00
AMY WINEHOUSE, MORTE, ÓBITO, MÚSICA, VODKA Foto: Nacho Doce/Reuters
Partilhar

Suzanne Greenway, responsável pelo inquérito, afirmou na audiência no Tribunal de St. Pancras, que "a ingestão de tal quantidade de álcool depois de três semanas de abstinência levou à morte acidental" da autora de ‘Back to Black’, aos 27 anos, e que também o baixo peso de Amy se tornou fatal.

Estas conclusões vêm dar razão a Mitchell Winehouse, pai da artista, que desde o início negou a tese de overdose avançada pelos tablóides britânicos. Para tal, muito contribuiu o longo historial de problemas com drogas e álcool da britânica, agravados após o casamento com Blake Fielder-Civil, também ele com problemas relacionados com dependências.

Pub

Christina Romete, médica de Amy Winehouse há vários anos, revelou que a alertou "para os efeitos que o álcool iria ter no seu organismo, incluindo problemas respiratórios e cardíacos". Mas a cantora, acrescentou, "queria sempre fazer tudo à sua maneira. Queria viver, mas à maneira dela."

Uma das imagens de marca da cantora era, recorde-se, beber vinho durante os concertos. Um hábito que se revelou fatal.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar