Globos de Ouro: Prémios divididos e sem glamour em gala à distância
Filmes ‘Nomadland – Sobreviver na América’ e ‘Borat: O Filme Seguinte’ triunfaram, enquanto, na TV, a série ‘The Crown’ também venceu.
Em tempos estranhos, uma gala de prémios estranha. Os Globos de Ouro estiveram particularmente divididos, sem um grande vencedor num serão sem chama, com a Covid-19 a forçar a cerimónia a ser em dois palcos diferentes, um em Nova Iorque outro em Los Angeles, com os vencedores a agradecerem a partir das suas casas, em videochamadas que decorreram com falhas.
No cinema, ‘Nomadland – Sobreviver na América’ venceu Melhor Filme Drama e Realizador (para a chinesa Chloé Zhao), apesar de a obra ainda não se ter estreado em várias salas, como é o caso das de Portugal, devido à pandemia. Por outro lado, a sátira de ‘Borat: O Filme Seguinte’, da Amazon, venceu Melhor Filme de Comédia ou Musical e Ator de Comédia (para Sacha Baron Cohen). Na televisão, a mais premiada foi ‘The Crown’, da Netflix, que venceu três Globos de Ouro: Melhor Série Dramática, Atriz de Drama (Emma Corrin) e Atriz Secundária de TV (Gillian Anderson).
Quanto à gala propriamente dita, esta edição fica marcada por falhas nas ligações à distância – a maior aconteceu quando o ator Daniel Kaluuya (Melhor Ator Secundário pelo filme ‘Judas and the Black Messiah’) quis agradecer, mas sem som, o que forçou a colega Laura Dern a interromper e a pedir desculpas à plateia.
A produtora mais nomeada (42 indicações) acabou por ser uma das derrotadas da noite: a Netflix só levou dez prémios e perdeu sobretudo no cinema. ‘Mank’ concorria a seis galardões, mas saiu de mãos a abanar.
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