Jorge Palma: "Estou contente com o que fiz"
<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Jorge Palma toca no último dia do Rock in Rio-Lisboa. Com a agenda cheia de concertos agendados, fala do próximo disco de originais, a lançar ainda este ano.
Correio da Manhã – Para quando o seu novo álbum?
Jorge Palma – Estou a reunir ideias, a trabalhar em novos temas para o próximo disco, que deverá ser gravado este ano e possivelmente sairá ainda em 2014.
– E quais as temáticas? O amor? A Troika? Os impostos?
– Não, já está toda a gente farta de chorar (risos). Não abordo as coisas de uma forma primária. Falo do ambiente em que vivo, dos problemas que encaramos todos os dias e o amor está sempre lá.
– É um poeta do amor?
– As coisas que tenho escrito estão cheias de amor, mesmo que às vezes seja um amor-ódio (risos). Todas as coisas me inspiram.
– Tem concertos já agendados?
– Tenho agora o Rock in Rio com o João Pedro Pais [1 de junho] e depois Faro, Ourém, Madeira... A 19 de julho estou no Super Bock Super Rock, no tributo ao Lou Reed. Tenho concertos até 2015.
– O que não vai faltar no alinhamento desses concertos?
– Há sempre temas recorrentes que são, direi, obrigatórios, porque o público gosta e pede. Sei que gostam de ouvir ‘Encosta-te a mim’ e ‘Frágil’. Tento não repetir a mesma ementa, mas de facto há meia dúzia de temas que acabo por tocar sempre.
– Mas esses temas são também os seus eleitos?
– Não todos. Há alguns que o público adotou e que não são exatamente os meus preferidos. Para mim há temas que não foram suficientemente evidenciados, casos de ‘O lado errado da noite’ ou ‘Imaginação’, que me dizem mais. Felizmente tenho 150 músicas gravadas e gosto de todas. Estou contente com o que fiz.
– E Lou Reed influenciou algumas das suas composições?
– Algumas, sim. Lou Reed é uma influência bastante grande na minha carreira musical.
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