Maior Feira do Livro de sempre
Iniciativas diversas, como demonstrações culinárias, para atrair público.
A 85.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que começou ontem, "é a maior de que há registo", sublinhou Fernando Medina, presidente da câmara da capital, durante a cerimónia de inauguração. O primeiro dia da iniciativa registou uma boa afluência, embora a maior enchente esteja prevista para o fim de semana.
Para Fernando Medina, a dimensão desta Feira do Livro era impensável "há dez ou 15 anos, quando se debatia a revolução digital", frisando que "nada substitui a magia do livro".
Já o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), João Alvim, realçou o esforço feito pelos empresários "num tempo de incerteza e mudança", caracterizado por "alterações no retalho, pelo comércio concentrado, desrespeito pela lei do preço fixo, pelos desafios colocados pelos novos media, a pirataria e a lei do copyright".
Os pavilhões montados pelo Parque Eduardo VII esperam receber mais de 600 mil visitantes até 14 de junho, o dia do encerramento.
Os livros são os protagonistas deste evento, mas este ano haverá, também um espaço dedicado à gastronomia, com a instalação de uma cozinha onde se irão realizar algumas demonstrações de culinária. No meio dos pavilhões, haverá também carrinhas de comida de rua.
A feira pode ser visitada diariamente entre as 12h30 e as 23h00 e às sextas e sábados até às 24h00.
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