Morreu visionário da cultura
Porto decreta 3 dias de luto municipal.
A alma criativa que idealizou um Porto cosmopolita, aberto ao Mundo e inovador morreu na quarta-feira de madrugada na sua casa, em Matosinhos, devido a problemas cardíacos. Paulo Cunha e Silva tinha 53 anos e era o vereador da Cultura da cidade. Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto e amigo pessoal do autarca há dezenas de anos, assumirá o pelouro e deu instruções para toda a programação cultural da cidade ser mantida. Foram decretados três dias de luto municipal.
Sebastião Feyo de Azevedo, reitor da Universidade do Porto, recordou a "figura maior da vida cultural portuguesa", com "pensamento contemporâneo e multidisciplinar". "Era, de facto, difícil ficar indiferente à sua energia, determinação e erudição". Ontem, políticos e gestores culturais deixaram palavras públicas de pesar. A atriz americana Sasha Grey escreveu, no Facebook, que "o Mundo deve dizer adeus a um homem cheio de energia, gentileza e curiosidade".
O corpo de Cunha e Silva está em câmara ardente no Teatro Rivoli e sai em cortejo fúnebre hoje às 14h00 para a Igreja da Lapa.
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