O Só arranjou companhia

O músico inspirou-se no seu casamento para escrever o novo disco, 'Até que a Morte nos Separe".

09 de maio de 2015 às 18:31
09-05-2015_18_22_19 joao so.jpg Foto: DR
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Se é verdade que não há conselheiro melhor do que o amor para fazer canções, no caso de João Só, foi o casamento que o inspirou a fazer um disco inteiro. ‘Até que a Morte nos Separe’ acaba de ser editado entre nós e é apresentado dia 14 na Casa da Música, no Porto.

"É um disco muito especial. Desde que decidi que ia casar até este disco passaram-me muitas coisas pela cabeça. É um álbum com mais maturidade, mais honesto e mais simples", diz.

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‘Até que a Morte nos Separe’ é composto por 12 canções, das quais se destacam ‘Vai ficar tudo bem’, o primeiro single, mas também ‘Estou mesmo a chegar’, ‘Olhas para trás’ ou ‘Bom vento’.

Gravado no seu estúdio pessoal, o novo registo de João Só é, no entanto, mais do que um ‘upgrade’ ao seu estado civil. É quase uma renovação de identidade. "É um disco sem tretas: aqui está o que sou e o que quero ser. Este é um disco menos egoísta, porque mostra precisamente quem eu sou. Se às vezes tentava criar uma personagem com a minha música, aqui não há personagens. Acho que assim durmo melhor à noite", ironiza João Só, que não teve qualquer receio de escrever sobre o amor. "Às vezes, há um certo preconceito em dizer o que sentimos, sem entrar em lugares-comuns. Aqui, não tive medo de falar sobre o amor", desabafa.

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Para além de ser o primeiro disco conceptual da carreira de João Só, ‘Até que a Morte nos Separe’ marca também uma ligeira mudança de sonoridade. "Este é um disco menos roqueiro, mas ao mesmo tempo é mais rock n’ roll clássico. Se calhar fui ao Roy Orbinson e aos Tom Petty", explica. "Os meus técnicos dizem que sou um rocker betinho. Quando podia ter sido um rocker desvairado, optei por não fazê-lo, e agora sou um rocker com família", remata. 

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