Os concertos que ficam na memória
Em 2016 muitos foram os espetáculos em Portugal que fizeram história
A atuação de Bryan Adams a 25 de janeiro, no MEO Arena, em Lisboa, deu o tiro de partida para um ano de 2016 repleto de ótimas propostas musicais nacionais e estrangeiras. Se dúvidas havia em relação à entrada de Portugal no circuito mundial de concertos, 2016 confirmou que o nosso país começa a ser um caso sério de sucesso nesse campo.
Entre regressos e estreias no plano internacional, destaca-se a passagem, num dia de tempestade (7 de maio), dos AC/DC pelo Passeio Marítimo de Algés. Nem a substituição do vocalista Brian Johnson por Axl Rose, dos Guns n’ Roses, impediu que a formação desse um dos melhores concertos do ano para 60 mil pessoas. Duas semanas depois, Adele estreou-se em solo nacional com duas noites esgotadas em Lisboa.
Ainda 2016 não tinha chegado a meio, e já se saboreava a qualidade do cartaz do NOS Alive, considerado um dos melhores do ano a nível mundial. Resultado? O festival celebrou o décimo aniversário com os três dias esgotados.
No final de novembro, Justin Bieber levou os fãs à histeria no MEO Arena. Elton John, a 8 de dezembro, passeou a sua classe pela mesma sala, depois de uma atuação memorável no festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.
No plano nacional, é incontornável o verdadeiro fenómeno em que se transformou a dupla António Zambujo/Miguel Araújo. Esgotou 28 coliseus em Lisboa e no Porto, encerrando a parceria com chave de ouro em Beja. Jorge Palma e Sérgio Godinho seguiram os passos daqueles cantores com o projeto ‘Juntos’ e encheram quatro coliseus.
Desilusões também houve, como o cancelamento repentino de Ariana Grande no Rock in Rio Lisboa, já depois da polémica atuação dos Korn. E não esquecer o desastre do Andanças (Castelo de Vide), onde arderam cinco centenas de veículos.
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