Parlamento unânime no pesar pela morte de Ricardo Neto e Fernando Guimarães
Pioneiro do cinema de animação Ricardo Neto morreu no dia 22 de julho e o ensaísta e tradutor português Fernando Guimarães morreu a 12 de julho.
A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, dois votos de pesar pelas mortes do realizador Ricardo Neto e do poeta Fernando Guimarães.
Pioneiro do cinema de animação em Portugal, Ricardo Neto morreu no dia 22 de julho, aos 87 anos.
No voto de pesar apresentado pelo Chega, lê-se que a vida e obra do realizador Ricardo Neto "marcaram profundamente a cultura" portuguesa.
"O seu falecimento constitui uma perda para a cultura e para a memória coletiva do país, ficando o seu legado como exemplo de profissionalismo e dedicação à arte", referem os deputados.
Autor de obras como a série filmada "O Romance da Raposa", e de curtas-metragens de animação como "O Tapete Vivo" e "O Mistério da Semente no Jardim", Ricardo Neto nasceu em Lisboa, em 18 de novembro de 1937.
Os deputados aprovaram também um outro voto de pesar pela morte do poeta, ensaísta e tradutor português Fernando Guimarães, que morreu em 12 de julho, aos 97 anos.
No voto, também apresentado pelo Chega, é referido que "Portugal perdeu uma das figuras mais marcantes da sua vida literária e cultural", que deixa "um legado ímpar na poesia contemporânea portuguesa e no pensamento literário".
"Natural do Porto, Fernando Guimarães foi um dos principais nomes da poesia portuguesa do pós-Segunda Guerra Mundial, com uma carreira marcada por uma linguagem lírica, filosófica e introspetiva", acrescenta o texto.
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