‘Priscilla’: O conto de fadas que se tornou num pesadelo
Em ‘Priscilla’, que chega esta quinta-feira às salas, Sofia Coppola faz um retrato negro de Elvis Presley.
O retrato de Elvis Presley desenhado por Sofia Coppola em ‘Priscilla’, que esta quinta-feira estreia, é muito diferente daquele dado a conhecer por Baz Luhrmann em ‘Elvis’ (2022). Sem ser um vilão, o rei do rock interpretado por Jacob Elordi é controlador e machista, fruto de uma educação adequada à época, mas nem por isso deixa de ser carismático e sedutor.
O filme, inspirado no livro ‘Elvis e Eu’, escrito pela própria Priscilla Presley, relata o início do namoro entre o cantor, de 24 anos, e Priscilla Beaulieu (uma soberba Cailee Spaeny), de apenas 14. Os dois acabam por casar e, a partir daqui, é possível conhecer as duas facetas distintas de Elvis: como artista e como marido.
No início, Priscilla vive um conto de fadas, o sonho de qualquer mulher, sem se aperceber da gaiola dourada que se cria à sua volta. Em Graceland, ela é moldada ao gosto do artista, que diz como ela se deve vestir, maquilhar e até pintar o cabelo. Não pode trabalhar mesmo quando ele está fora – tem de estar em casa no caso de ele ligar – nem deve sair da propriedade por causa dos paparazi. Aos poucos, Priscilla torna-se numa mulher só e, também ela, dará a conhecer uma nova faceta.
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