Silêncio que se está na invicta
O festival despede-se no dia 13 com uma das mais importantes figuras masculinas do fado.
É com Camané que se encerra a primeira edição do Caixa Ribeira. O fadista, a quem o realizador espanhol Pedro Almodôvar se referiu em tempos como ‘a descoberta do fado no masculino’, apresenta o seu último trabalho ‘Infinito Presente’.
O segundo dia do evento volta a estar dedicado a grandes nomes da canção de Lisboa, dos consagrados como Cidália Moreira, Frei Hermano da Câmara, Jorge Fernando, António Pinto Basto ou Maria da Fé (ver entrevista nas pag. 50/51) aos novos valores como Gisela João, Raquel Tavares, Carolina ou Fábia Rebordão.
No palco principal, e além de Camané, as atenções deverão recair sobre Gisela João, que está praticamente a cantar em casa, ou não fosse ela uma natural de Braga que começou a cantar precisamente na cidade Invicta e só depois rumou a Lisboa.
A Igreja de São Francisco promete ser também local de romaria certa com um dos maiores símbolos do fado aristocrático, Frei Hermano da Câmara, cantor e monge beneditino que defende o apostolado através da música para edificar a civilização do amor e promover a cultura da paz. Este é também mais um dia de fado à janela, outra boa invenção da organização que decidiu encher as ruas e ruelas da Ribeira com fado.
Nas janelas do típico edifício da Ribeira do Porto, Jorge Silva, Miguel Monteiro e José Manuel Rodrigues terão nas suas mãos uma guitarra portuguesa, uma viola e um baixo, respetivamente.
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