Trovante abrem livro de memórias
A comemorar 35 anos de carreira, os Trovante deram ontem, num Coliseu dos Recreios muito cheio, o primeiro dos quatro concertos que assinalam a data. Foi noite de festa, porém mais para gente ‘entradota’ – a grande maiorias dos espectadores rondava a faixa etária dos 40 e 50.
Muito aplaudidos à entrada, os Trovante arrancaram a festa e, tal como estava prometido, prosseguiram com um ‘best of’, que acumularam ao longo de mais de três décadas de música, e que não esqueceu ‘Caravela’ ou ‘Perdidamente’.
Sempre acompanhado por palmas, o líder Luís Represas foi pedindo ao público que cantasse com ele e este não deixou de lhe fazer a vontade. Rodeado por João Gil e Manuel Faria – os outros dois fundadores da banda –, mais os artistas convidados, Represas soube bem tomar conta do palco, não só com a sua voz irrepetível, mas também com a sua presença bem disposta, que nem sequer se furtou a contar histórias. Evocou até o concerto dado pelos Trovante no mesmo Coliseu, há precisamente 20 anos: "Já se anunciava o fim, mas é bom voltar a abrir o livro de memórias", disse o cantor, acrescentando que este regresso se deve a um amigo: o ex-Presidente da República Jorge Sampaio, presente na sala.
Os Trovante voltam a tocar hoje em Lisboa, na sexta no Coliseu do Porto e dia 12 no Pavilhão Multiusos de Guimarães. Antes disso, e já esta quinta-feira, recebem, em Lisboa, a Medalha de Mérito Municipal Grau de Ouro, entregue pelo presidente da câmara, António Costa.
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