Há 40 anos os Xutos & Pontapés pisavam os palcos pela primeira vez

Banda integrava os jovens Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, influenciados pelo punk-rock que entrava em força na cena musical estrangeira.

13 de janeiro de 2019 às 08:44
Estreia ao vivo nos Alunos de Apolo, em Lisboa, é um dos momentos mais marcantes da história dos Xutos & Pontapés e do rock português Foto: Direitos Reservados
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Xutos & Pontapés Foto: José Coelho/Lusa
Xutos & Pontapés Foto: Pedro Noel da Luz
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Xutos & Pontapés, Pavilhão Atlântico, concerto, Meo Arena Foto: João Cortesão
Xutos & Pontapés nos 25 anos de carreira

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Numa madrugada de janeiro de 1979, e em minutos, apresentou-se pela primeira vez ao vivo uma das mais duradouras bandas rock portuguesas. Os Xutos & Pontapés cumprem 40 anos este domingo.

A data de aniversário serve para assinalar o nascimento oficial dos Xutos & Pontapés, que aconteceu a 13 de janeiro de 1979 no salão de baile dos Alunos de Apolo, em Lisboa, numa noite em que tocaram quatro músicas em pouco mais de cinco minutos.

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Na altura, o grupo, que chegou a chamar-se Delirium Tremens e depois Beijinhos e Parabéns, integrava os jovens Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, influenciados pelo punk-rock que entrava em força na cena musical estrangeira.

Quarenta anos depois, o grupo persiste na música portuguesa - já sem Zé Pedro e sem Zé Leonel -, com mais de uma dezena de álbuns e muitas canções que servem de âncora para um clã do rock com milhares de fãs de várias gerações.

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Para festejar a data redonda, os Xutos & Pontapés editam um novo álbum, "Duro", que sairá no dia 25, coincidindo com um concerto no espaço Lisboa ao Vivo. A 01 de fevereiro apresentam-no no Hard Club, no Porto.

Este é também o primeiro álbum que Kalú, Tim, João Cabeleira e Gui editam sem o guitarrista Zé Pedro, que morreu em 2017, mas o registo incluirá gravações feitas ainda por este músico.

Musicalmente, "Duro" deverá ser de rock mais pesado, como resposta ao registo anterior, "Puro", de 2014, como contou o baixista e vocalista Tim e o guitarrista João Cabeleira em 2018 à agência Lusa.

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Aos fãs, a banda explica que o álbum "Duro" é "um legado de perseverança e persistência, de luto e de alegria, de ansiedade e calma".

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