Nomeações destinam-se aos lugares do conselho de administração ocupados anteriormente por Delfim Sardo, que saiu em maio, e por Madalena Reis, que cessa agora funções.
O programador Rui Morais e a consultora de marketing Rita Romão foram nomeados vogais do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), anunciou esta segunda-feira o Ministério da Cultura, Juventude e Desporto.
Estas duas nomeações destinam-se aos lugares do conselho de administração ocupados anteriormente por Delfim Sardo, que saiu em maio, e por Madalena Reis, que cessa agora funções, mantendo-se Nuno Vassallo e Silva na presidência.
Em comunicado, o Ministério da Cultura revela que Rui Morais transita do Organismo de Produção Artística (Opart) - que gere o Teatro Nacional de São Carlos, a Companhia Nacional de Bailado e os Estúdios Victor Córdon -, e assume o cargo no CCB na quarta-feira, enquanto Rita Romão entra em funções no dia 24.
Licenciado em Direito e com formação musical, Rui Morais era vogal no Opart desde setembro de 2022 e tinha os pelouros artístico, educativo, projetos especiais, comunicação e marketing.
Esteve na direção do festival Cistermúsica em Alcobaça e foi o "principal responsável pelo ressurgimento do Festival de Ópera de Óbidos".
Rita Romão é licenciada em Economia, mestre em História de Arte, e chegará ao CCB dois anos depois de ter assumido a direção de 'marketing', projetos e parcerias da Fundação EDP.
De acordo com o Ministério da Cultura, a executiva iniciou a carreira profissional no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e esteve na génese da Fundação Ellipse, constituída pela coleção de arte do banqueiro João Rendeiro.
Atualmente, dos vogais no conselho de administração da Fundação CCB, apenas Madalena Reis permanecia em funções, interinamente, uma vez que o seu mandato terminou em abril passado.
O mandato de Delfim Sardo também terminou em abril, mas o curador manteve-se em funções apenas até maio, invocando "razões pessoais" para a saída do CCB.
Internamente, este ano a gestão do Centro Cultural de Belém ficou ainda marcada para polémica saída da diretora artística para as artes performativas, Aida Tavares, em julho passado, alegando que foi demitida de funções.
Na altura, Nuno Vassallo e Silva disse que a programadora não tinha sido despedida, apenas informada que seria aberto um concurso para a direção artística do CCB.
Aida Tavares deixou o CCB antes de ser escolhido o seu sucessor na Direção das Artes Performativas, através de um concurso que só estará concluído neste mês de novembro.
Nuno Vassallo e Silva foi nomeado presidente do CCB no final de 2024, pela anterior ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, depois de esta ter exonerado do cargo a gestora cultural Francisca Carneiro Fernandes.
Em junho, a Comissão de Trabalhadores do CCB apresentou a "demissão em bloco", alegando "uma quebra irreversível de confiança na administração institucional e na tutela vigente", na sequência "dos acontecimentos dos últimos sete meses, culminando no afastamento de Aida Tavares".
Além do concurso para a direção artística de Artes Performativas, o CCB também abriu um concurso para escolher o curador do Centro de Arquitetura do MAC/CCB - Museu de Arte Contemporânea e Centro de Arquitetura, depois da saída de Mariana Pestana, e do qual ainda não há resultados.
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