Ciclo "Diane Keaton" do Cinema Nimas começa na sexta-feira e inclui a exibição de quatro filmes protagonizados pela atriz e realizados por Woody Allen.
A Cinemateca Portuguesa e o Cinema Nimas, ambos em Lisboa, têm agendados para novembro ciclos de homenagem à atriz norte-americana Diane Keaton, que morreu este mês, com a exibição de filmes como "Annie Hall".
O ciclo "Diane Keaton" do Cinema Nimas começa na sexta-feira e inclui a exibição de quatro filmes protagonizados pela atriz e realizados por Woody Allen.
Aquela sala recorda, no seu 'site' oficial, que a atriz e o realizador, "juntos, fizeram os mais belos filmes das suas vidas", que serão exibidos até 24 de novembro.
São eles: "Manhattan", de 1979, "Annie Hall", de 1977, que valeu a Diane Keaton um Óscar de Melhor Atriz Principal, "O Misterioso Assassínio em Manhattan", de 1993, e "Intimidade", de 1978.
O ciclo "In Memoriam Diane Keaton", da Cinemateca, começa no dia 03 de novembro e inclui a exibição de dois filmes protagonizados por Diane Keaton e um realizado por ela.
"Annie Hall", "Manhãs Gloriosas" (2010), de Roger Mitchell, e "Linhas Cruzadas" (2000), de Diane Keaton, foram os filmes escolhidos pela Cinemateca Portuguesa.
Segundo informação disponível no 'site' oficial da Cinemateca, o ciclo estende-se até ao dia 28 de novembro.
Diane Keaton morreu em 11 de outubro, aos 79 anos, nos Estados Unidos.
Nascida Diane Hall, em Los Angeles, em 1946, Diane Keaton popularizou-se na década de 1970 como Kay Adams na trilogia "O Padrinho", de Francis Ford Coppola, e pelos vários papéis que interpretou em filmes de Woody Allen, entre os quais "Annie Hall", com o qual venceu um Óscar em 1977.
Conhecida sobretudo pelo cinema, foi no teatro que deu os primeiros passos.
Após desistir da faculdade, trocou Los Angeles por Nova Iorque para iniciar a carreira de atriz profissional, adotando o apelido de solteira da mãe: Keaton.
Em 1968 fez parte do elenco de "Hair", na Broadway. O trabalho seguinte, também na Broadway, foi na peça "Play it again, Sam", de e com Woody Allen. O papel na peça, estreada em 1969, valeu-lhe uma nomeação para um prémio Tony.
Nessa altura, a atriz e o realizador começaram um namoro que durou cerca de três anos. Além disso, trabalharam juntos em oito filmes ("O grande conquistador", uma adaptação a cinema da peça "Play it again, Sam", "O herói do ano 2000", "Nem guerra, nem paz", "Annie Hall", "Intimidade", "Manhattan", "Os dias da rádio" e "O misterioso assassínio em Manhattan").
A estreia de Diane Keaton no grande ecrã aconteceu em "Lua-de-mel com urtigas", de Cy Howard, filme estreado em 1970.
Mas foi dois anos mais tarde, no papel de Kay Adams, a namorada e depois mulher do mafioso Michael Corleone, interpretado por Al Pacino, nos filmes "O Padrinho" de Coppola, que causou impacto em Hollywood.
Embora só tenha vencido um Óscar, esteve nomeada mais três vezes na categoria de Melhor Atriz Principal: em 1982, por "Reds", de Warren Beatty, em 1997 por "Duas Irmãs", de Jerry Zaks, e em 2004 por "Alguém tem que ceder", de Nancy Meyers.
Da sua longa filmografia fazem também parte filmes como "O Pai da Noiva", I e II, "O clube das divorciadas", "Linhas cruzadas", "Porque sim!", "Fiel companheiro", "Nunca digas nunca" "Os Coopers são o máximo", "Quem Chamou a Cegonha?" e "Hampstead: Nunca é Tarde Para Amar".
O seu papel mais recente no cinema foi em "Summer Camp", estreado no ano passado.
Numa rara aparição na televisão, foi uma das protagonistas da minissérie "O jovem Papa", de Paolo Sorrentino, estreada em 2016. Em 2021 participou no videoclipe da música "Ghost" do cantor Justin Bieber.
Nem sempre Diane Keaton esteve à frente das câmaras. Na década de 1980 estreou-se como realizadora, dirigindo o videoclipe da música "Heaven is a place on earth", de Belinda Carlisle. Depois, realizou episódios de séries de televisão como "Twin Peaks", "Praia da China" e "Pasadena", outros videoclipes e o filme "Linhas Cruzadas".
Diane Keaton publicou três autobiografias: "Then Again", em 2011, "Let's just say it wasn't pretty", em 2015, e "Brother and Cister", 2020. Nenhuma teve tradução em português.
Em 1980 publicou também "Reservations", um livro de fotografia, atividade à qual se dedicava desde a década de 1970, e em 2022 "Saved: My Picture World", uma autobiografia visual.
Em 2019, numa entrevista à revista People, ao relembrar a sua carreira disse: "Não sei nada e não aprendi nada. Envelhecer não me tornou mais sábia. Sem a representação, eu teria sido uma desajustada".
Diane Keaton era bastante ativa na rede social Instagram, onde tinha cerca de 2,5 milhões de seguidores.
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