Historiador foi, desde 2016, subdiretor-geral do Património Cultural.
O ainda subdiretor da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) David Santos será o curador da Coleção de Arte do Estado, anunciou o Ministério da Cultura esta segunda-feira.
Concluídas que estão "as ações de conferência e de revisão do inventário da Coleção de Arte do Estado e reportadas as suas conclusões ao Ministério Público, é agora altura de dar um novo passo no desenvolvimento de uma estratégia pública para a arte contemporânea, nomeando David Santos como curador da Coleção de Arte do Estado", lê-se num comunicado do Ministério tutelado por Graça Fonseca.
Historiador, com um doutoramento em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, foi, desde 2016, subdiretor-geral do Património Cultural, tendo, antes disso, sido diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.
Foi também curador geral da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira 2016.
De acordo com a decisão hoje anunciada, David Santos deverá, em estreita articulação com a DGPC, "trabalhar na adoção de soluções de modernização tecnológica para a inventariação e gestão da Coleção", nomeadamente para a sua disponibilização 'online', assim como avaliar os protocolos existentes e propor a sua atualização.
Nas recomendações do relatório de inventário e análise da coleção, a DGPC indica que esta precisa de um manual de gestão, de uma equipa técnica permanente e de um espaço onde possa ser acomodada, além de uma curadoria, que fica agora estabelecida.
O relatório das "ações de conferência e de revisão do inventário da Coleção de Arte do Estado", que atestou o desaparecimento de cerca de uma centena de obras, foi entregue no passado dia 07 ao Ministério Público, que passou à sua análise, como disse então à agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O relatório evidencia que há 94 obras de arte com paradeiro desconhecido e outras 18 obras de arte "cuja localização não é conhecida ou é necessário retificar com o Centro Português de Fotografia [no Porto]".
O relatório, consultado no passado dia 07 pela agência Lusa, sublinha que "a existência de obras por localizar constituiu uma fragilidade da coleção" de arte contemporânea.
Esta é uma coleção de arte do Estado, iniciada em 1976, que inclui mais 1.200 obras de artistas como Helena Almeida, Julião Sarmento, José de Guimarães, Abel Manta, Júlio Pomar, Ilda David, Andy Warhol, Noronha da Costa, Robert Mapplethorpe e Sebastião Salgado, e está dispersa por vários organismos públicos, culturais e não culturais.
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