2025 está ser um ano de sonho para a Casa Ermelinda Freitas em termos de prémios e distinções e com a expansão para norte a dar belos frutos, vinhos diferenciados do Minho (Vinho Verde) e Douro Superior.
25 de setembro de 2025 às 17:11A Casa Ermelinda Freitas celebra 105 anos de história na produção de vinhos de excelência. Fundada em 1920 por Ermelinda Freitas, no coração da Península de Setúbal, a marca combina terroir único, mais de 550 hectares de vinhas e mais de 30 castas, produzindo vinhos reconhecidos internacionalmente com mais de 2.500 prémios nacionais e internacionais.
Com a presidente do conselho de administração, Leonor Freitas, ao comando da empresa desde 1997 a marca foi projetada a nível nacional e internacional. A filha da fundadora afirma com orgulho os resultados alcançados em 2025. “Desde 1999 até à presente data a Casa Ermelinda Freitas já conquistou mais de 2500 prémios. Estes prémios são o resultado do grande envolvimento e trabalho dos nossos colaboradores, destacando o trabalho do nosso enólogo, Jaime Quendera”, assinala Leonor Freitas.
No Concurso Vinhos Escanções de Portugal 2025, a empresa conquistou 11 medalhas de ouro. Foi também distinguida no Concurso Vinalies Internationales 2025; no Citadelles du Vin, onde o Quinta de Canivães DOC Douro da empresa foi eleito o melhor vinho tinto do concurso; e ainda no Concours Mondial de Bruxelles 2025, onde a Casa Ermelinda Freitas ganhou medalhas de ouro e prata.
Apesar do contexto comercial desafiante no setor vinícola português, com excesso de produção e menor consumo, a Casa Ermelinda Freitas manteve o seu papel social. “Ao longo das gerações da nossa família sempre tivemos o lema que não fica uma cepa por vindimar nem uma vindima por se fazer, toda a uva tem de ser colhida. Este ano não fugiu à regra e compramos as uvas todas que podemos aos nossos fornecedores, para que ninguém ficassse com uvas por vender”, explica Leonor.
Expansão no Douro e Vinhos Verdes
A tradição familiar nunca impediu a Casa Ermelinda Freitas de se modernizar. Sob a liderança de Leonor Freitas e da sucessora, a sua filha, Joana Freitas – responsável pela estratégia de desenvolvimento da empresa - a casa vinícola expandiu-se para o Minho e o Douro, unindo terroirs distintos e criando vinhos elegantes e reconhecidos internacionalmente.
A aquisição da Quinta do Minho, na Póvoa do Lanhoso, com 40 hectares, em 2018 foi o primeiro passo. O espaço resultou de uma fusão de duas das mais antigas quintas ali existentes, com uma casa principal que remonta ao século XVIII e tem vindo a ser gradualmente recuperada para apoio a atividades de turismo vitivinícola. Alguns dos destaques em lançamentos de 2025 são frutos da produção da Quinta do Minho. Também em 2018 foi adquirida pela empresa a Quinta de Canivães, situada no Douro Superior (Vila Nova de Foz Côa) e que representa a aposta da Casa Ermelinda Freitas na região do Douro.
O melhor vinho ao melhor preço
A aposta em novas castas, novas marcas e na melhoria contínua dos processos garante que cada vinho seja único, refletindo tanto a história da família quanto a inovação constante da casa. A empresa não investe para produzir mais, mas para produzir melhor. “A grande luta diária da Casa Ermelinda Freitas é sempre oferecer o melhor vinho ao melhor preço aos consumidores”, realça a CEO desta vinícola que já vai na quinta geração de mulheres ao comando: Leonolde, Germana, Ermelinda, Leonor e Joana (filha de Leonor) Freitas. O compromisso da Casa vai além da produção. Enoturismo, educação, preservação do meio ambiente e inovação tecnológica são pilares que tornam esta casa única no panorama nacional e internacional.
Leonor Feitas criou o vinho Destemido em homenagem ao pai, Manuel João Freitas, que lhe deixou a paixão pela vinha e pelo trabalho duro. Lançado oficialmente a 5 de abril deste ano, a cerimónia, que ocorreu na herdade familiar em Fernando Pó, Palmela, contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Produzido na Casa Ermelinda Freitas, este tinto expressa caráter e tradição, reunindo elegância e força. Um tributo simples e direto à memória do homem que marcou o destino da família no mundo dos vinhos.