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Carminho: "É uma emoção chegar aqui"

Carminho atua amanhã, pela primeira vez, no Campo Pequeno.

26 de novembro de 2015 às 09:05

Vai assistir ao concerto de Carminho no Campo Pequeno?

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Vai assistir ao concerto de Carminho no Campo Pequeno?

Correio da Manhã - Fazer uma estreia numa sala tão emblemática de Lisboa como é o Campo Pequeno tem um sabor especial?

Carminho - Claro que sim. É uma grande emoção, uma adrenalina enorme e é uma conquista muito grande para mim ter chegado a esta sala. Finalmente reuniram--se as condições para fazer um Campo Pequeno. E ainda por cima no Dia Mundial do Fado.

– E o que está a preparar em concreto para essa noite?

– Este é um concerto especial, porque vou oferecer à minha cidade o meu último disco, ‘Canto’, depois de ele ter viajado pelo Mundo inteiro, de ter ganho maturidade, de se ter tornado mais orgânico e de ter tomado o seu caminho. Não há forma mais simples de fazer um concerto.

– E quem espera encontrar no Campo Pequeno?

– Sei que há pessoas que me conhecem desde sempre, a nível pessoal e artístico, e que vão estar presentes. O público faz muita diferença num espetáculo e às vezes pode mudar completamente um concerto. Há sempre experiências fantásticas.

– A Carminho canta pelo Mundo inteiro. É mais exigente consigo própria quando atua em Portugal, por ser um público teoricamente mais conhecedor de fado?

– Não. A exigência que tenho comigo é igual. A pressão lá fora às vezes até é maior. O que eu faço é tentar gerir a pressão para conseguir dar o meu melhor.

– Faz exatamente um ano que editou ‘Canto’. Como correu este ano de 2015?

– Foi um ano muito diferente porque a banda aumentou, surgiram outros instrumentos e teve de haver outra gestão das coisas. Agora temos, por exemplo, o acordeão e a musicalidade portuguesa é ainda maior.

– De que forma?

– Este disco levou-me à descoberta mais aprofundada das minhas raízes. A influência do fado em mim é grande, mas não era a única e a mim dá-me muito gozo apresentar este lado lá fora. Gosto do fado tradicional, mas também gosto de me sentir livre.

– No início do ano, foi condecorada pelo Presidente da República com a Ordem Infante D. Henrique, que distingue quem presta serviços relevantes a Portugal, quer seja no País, quer no estrangeiro. Sente que está de facto a prestar um serviço ao País?

– Eu não usaria essas palavras. Não é esse o meu papel. Isso é mais uma consequência daquilo que faço. Mas claro que é uma responsabilidade levar a cultura portuguesa ao Mundo e ter de o fazer bem feito. Mas é o fado que primeiro me leva ao Mundo. Só depois é que eu também o levo a ele. É muito bom fazer as pessoas descobrirem o meu País por causa do fado.

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