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Nem o som (mau) impediu a festa no Coliseu

Cerca de cinco mil pessoas lotaram o Coliseu de Lisboa, na quarta-feira à noite, para agradecerem mais uma visita a Portugal dos veteranos (começaram em 1977) Whitesnake. Apesar de o som ter sido mau – esteve quase sempre demasiado alto e às vezes as guitarras sobrepunham-se a tudo o que se passava no palco – ninguém se importou muito, tendo em conta a explosão de aplausos no final de cada música.

16 de junho de 2006 às 00:00

De resto, o que já se esperava: David Coverdale deu sempre o litro, bem secundado pelas guitarras de Doug Aldrich e Reb Beach. O baixista Uriah Duffy passou despercebido, dado que o que tocava raramente era perceptível. Já o baterista Tommy Aldrige brilhou do princípio ao fim, pautando cada uma das canções com uma batida impressionante. E no solo de quase dez minutos que protagonizou, mostrou ser um parceiro à altura de Coverdale, cuja voz, com uma ou outra falha, continua a ser o cartão de visita da’ serpente branca’.

A ‘coisa’ começou com uma versão bem ‘hard’ de ‘Stormbringer’ dos Deep Purple – banda por onde passou Coverdale numa altura em que o titular Ian Gillan se zangou com os restantes elementos – e acabou com o hino ‘Fool for your Loving’. Pelo meio, mais 14 ‘hits,’ como ‘Here I go Again’ e ‘Is this Love?’, com o público a cantar tudo o que ouvia cantar.

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