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NIKITA VIVE PARA A MÚSICA

Nos últimos dois anos, a vida da jovem Nikita mudou radicalmente. Para trás ficou "a invisual que tem um voz bonita", ou a "afilhada da Ágata". Agora, em seu lugar, há outra Nikita, uma artista de corpo e alma que palmilha os caminhos de Portugal com a sua voz límpida e melodiosa que aquece corações.

22 de setembro de 2002 às 01:40

“Vivo para a música, não vivo da música”, confessou a cantora ao CM, numa altura em que, disse, “voltar a ver só se for mesmo um milagre”. Carregada de esperança - “vou viver agarrada a ela depois de ter consultado os melhores especialistas do Mundo” -, Nikita falou ao CM num espectáculo em Armamar, na região do Douro, e deu conta do contágio que a sua música exerce sobre a plateia.

"É agradável ouvir o público a cantar as minhas canções. Mesmo sem os poder ver, o meu coração enche-se de alegria. Eu sinto, cá dentro, que aquelas pessoas fazem parte da minha felicidade".

Um ano após a saída do respectivo álbum de estreia, intitulado "Só Deus", Nikita não tem dúvidas em afirmar que o disco foi bem aceite pelo público, em especial na região Norte e no Algarve.

O registo, com dois temas de Ricardo Landu, onde sobressai o tema que dá título ao álbum, conta ainda com sete canções de Toy e duas canções com letra e música da própria Nikita. Que deste modo como que descobriu uma nova vocação.

A ‘Madrinha-mãe’ Ágata

Com efeito, além das composições para si mesma, Nikita escreve também para outros artistas, nomeadamente Ágata, que no seu próximo disco vai contar com cinco temas originais da jovem cantora.

São canções marcadas pela sensibilidade de alguém que “vê” com o coração e que, por certo, despertarão novas emoções na voz da "madrinha-mãe", tal como a invisual não se cansa de repetir quando fala da rainha da música ligeira portuguesa.

"Todas as mães querem o melhor para os seus filhos e, por isso, mãe há só uma. Mas a Ágata foi mais do que uma mãe para mim, levando-me para morar na casa dela e dando-me tudo o que uma filha gostaria de ter. Abriu-me as portas deste mundo, difícil, mas que muitos gostariam de desfrutar. Foi um dom de Deus ter conhecido a Ágata num momento difícil da minha vida e ter podido partilhar a sua vida como se fosse sua filha".

Catarina de seu nome verdadeiro (Nikita foi-lhe atribuído pela “madrinha-mãe” Ágata) nasceu na Régua, mas, fez questão de frisar, “adoro Lisboa”.

E explicou porquê: “Que me perdoem todos os nortenhos, mas Lisboa é uma cidade que faz parte da minha vida, onde renasci e me tornei mais extrovertida", confessou.

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