A edição de hoje
Duas das empresas de Filipe La Féria – a Bastidores e a Todos ao Palco – estão insolventes, ou seja, não conseguem pagar as suas contas, afirmou ao CM o advogado do conhecido empresário, Rui Colmonero, confirmando a notícia avançada pelo ‘Jornal de Negócios’. O que não impede que os espectáculos ‘Um Violino no Telhado’ e ‘Sítio do Picapau Amarelo’, produzidos por uma terceira empresa – a Noites de Estreia – prossigam a sua carreira no Teatro Politeama, em Lisboa, onde, segundo fonte interna, continuam a fazer “o seu percurso normal”.
“O Filipe La Féria tinha um contrato de trabalho com a Bastidores e um contrato de prestação de serviços com a Todos ao Palco”, esclarece ainda Rui Colmonero.
“A situação será resolvida e ele continuará o seu trabalho em prol da cultura.”
A crise não será alheia às dificuldades sentidas pelo empresário, que no final do ano passado teve de abandonar a exploração do Teatro Rivoli, no Porto, por não conseguir rentabilizar o espaço.
Para além da falta de pagamento a alguns actores, um dos credores que reclama dinheiro de La Féria é a SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, entidade à qual o empresário supostamente deve mais de 220 mil euros.
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