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Quem é Sérgio Tréfaut?

Conheça o realizador português, distinguido nacional e internacionalmente.

16 de abril de 2015 às 09:16

Sérgio Tréfaut nasceu a 23 de fevereiro de 1965 (50 anos) no Brasil, filho de pai alentejano e de mãe francesa.

Mestre em Filosofia, pela Universidade de Paris (Sorbonne), começa a carreira profissional como jornalista em diversos jornais e revistas na Dinamarca e em Portugal, nomeadamente no jornal Semanário. Foi ator entre 1982 e 1995, levando à cena, nos teatros D. Maria II e São Luís, peças de Brecht e de Ésquilo.

Estreia-se como realizador em 1992, com a curta-metragem Alcibíades, que conta com a participação de Maria de Medeiros, e que é distinguida no Festival Internacional de Locarno, bem como recebe menção honrosa no Centro Nacional de Cinematografia de Paris.

Realiza os documentários Outro País (1999), Fleurette (2002), Lisboetas (2004, Melhor Filme Português no IndieLisboa 2004 e Melhor Documentário no Uruguay International Film Festival 2007) e A Cidade dos Mortos (2009, oito semanas nas salas de cinema portuguesas e vencedor do Grande Prémio Documenta Madrid).

O ano de 2011 marca a estreia de Sérgio Tréfaut enquanto realizador de ficção. Viagem a Portugal, com Maria de Medeiros, Isabel Ruth e Makena Diop, mantém-se seis semanas em cartaz e vence os Prémio Melhor Longa-Metragem e Melhor Atriz nos Caminhos do Cinema Português 2011, os Prémios D. Quixote e do Público no Azores Film Festival 2011 e é nomeado para os Globos de Ouro, para melhor filme e melhor atriz. A longa-metragem sobre as práticas de detenção e repatriamento dos estrangeiros, quando chegam aos aeroportos portugueses, valeu ao realizador a Seleção Oficial em mais de 20 festivais de cinema internacionais, na Rússia, Espanha, Egito, Brasil, Alemanha, Suíça, México, Iraque, Jordânia, China, Argentina e Coreia do Sul.

Escreve o livro Giacometti, o Alentejo e o Cante, em 2012, que lhe permite explorar as raízes da tradição e da cultura do Cante Alentejano, e que dá mote à realização de Alentejo, Alentejo (2014), documentário sobre o Cante Alentejano, vencedor do prémio Melhor Filme Português e Prémio TAP, no festival de cinema IndieLisboa 2014.

Sérgio Tréfaut foi ainda coordenador do espetáculo Oceanos e Utopias, na EXPO’98, diretor do Doclisboa (2004-2005 e 2007-2010) e presidente da Apordoc (2007-2010). Foi fundador da Associação Portuguesa de Realizadores, na qual foi membro da Direção, entre 2003 e 2007. Funda a produtora FAUX, destinada a documentários de criação e a ficções de baixo orçamento para uma audiência internacional. Tréfaut foi ainda júri de festivais internacionais de cinema, em Espanha, Israel, Kosovo, Polónia, França, Brasil, Rússia, Qatar, entre outros. Fala fluentemente português, francês, inglês, espanhol e italiano e compreende árabe, russo e alemão.

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