A segunda Trienal de Arquitectura de Lisboa, subordinada ao tema ‘falemos de casas’, inspirado no poema de Herberto Hélder com o mesmo nome, decorrerá entre os dias 14 de Outubro de 2010 e 16 de Janeiro de 2011 e foi apresentada esta terça-feira numa sessão que contou com a presença de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, João Belo Rodeia, Presidente da Ordem dos Arquitectos, curador geral Delfim Sardo e José Mateus, director da Trienal.
Todos os conteúdos da iniciativa ficaram a cargo de Delfim Sardo, que procurou centrar a Trienal na casa e na habitação, relacionando-as com as especificidades locais de cada cidade e a globalização.
Haverá dois concursos inseridos na programação da Trienal. O primeiro intitula-se ‘projecto Cova da Moura’ e consiste num desafio lançado às escolas de arquitectura e arquitectura paisagista, com o objectivo de compreender como a arquitectura pode contribuir para melhorar este bairro da Amadora, tendo em conta a complexa realidade social e cultural em que se insere.
O segundo concurso tem uma dimensão internacional e chama-se ‘A house in Luanda: Patio and Pavilion’. Consiste em desenvolver uma habitação unifamiliar nesta cidade que possui uma forte pressão demográfica. A grande contingência passa pelo facto de o projecto não poder ter um valor superior a 25 mil euros.
Também inseridas no âmbito da Trienal, estarão três exposições. A primeira terá lugar no Museu Colecção Berardo sob o nome do poema de Herberto Hélder: “Falemos de casas”; a segunda estará no Museu da Electricidade/ Fundação EDP e exibirá os resultados dos concursos; e a terceira terá lugar no Museu do Chiado, intitular-se-á ‘Falemos de casas: quando a arte fala de arquitectura’ e fará a ponte entre arte e arquitectura. De cada uma das exposições resultará um catálogo.
A 19 e 20 de Novembro haverá uma Conferência Internacional na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa que visa explicitar a relação entre arquitectura e democracia.
Outros projectos associaram-se à Trienal, como é o caso da exposição de António Bolote, ‘A última luz do dia’ ou ‘A cidade (não) existe’ de Pedro Machado Costa.
A Trienal representará Portugal na 12ª Bienal Internacional de arquitectura de Veneza, naquele que constitui um dos momentos mais importantes de divulgação internacional da arquitectura.
António Costa, relembrou o facto de a arquitectura nos 'perseguir', o que “coloca um problema político- a liberdade individual do criador. Por isso é importante alargar o debate público sobre a arquitectura.
É fundamental a formação dos públicos”.
Após o sucesso alcançado pela primeira edição do evento, em 2007, a Trienal tem como missão promover a arquitectura, colocando-a no debate público e afirmando-a na procura da melhor qualidade de vida.
Segundo João Belo Rodeia, a Trienal é “um ambicioso projecto que envolve a sociedade civil e visa ultrapassar o âmbito da ordem dos arquitectos”. A sua programação dirige-se, portanto, para a população em geral e não para o público da área.
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