A edição de hoje
Festival deste ano "teve mais gente e mais público", mas organização prefere não revelar números.
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Uma edição “feliz”, “sem desistências” e com “mais público”. As palavras são de Paulo Ventura, da organização do Vilar de Mouros, que assim define o festival deste ano que decorreu entre quarta-feira e sábado com quatro dias de rock (James, The Stranglers, Papa Roach ou Da Weasel foram as atrações principais do cartaz). Em conferência de imprensa, de balanço ao evento, no sábado à tarde, aquele responsável recusou, no entanto, avançar com números de assistência. “Nós não falamos de números. Entre inventar números ou não falar deles, é melhor. Não precisamos de divulgar números. Tivemos o número certo de pessoas”, disse. “Este foi um ano muito melhor para nós, sem desistências, tivemos tempo para levar o cartaz às pessoas. Tivemos mais gente e mais público. Estamos mais felizes do que no ano passado”.
Garantida está já a edição do próximo ano, que, de acordo, com Paulo Ventura, voltará a ter quatro dias e irá decorrer entre 19 e 22 de Agosto de 2026. E a primeira confirmação foi mesmo revelado, o regresso dos belgas Triggerfinger, que tocaram na sexta-feira e que já têm presença assegurada para a próxima edição. “É um artista fétiche que vou querer que toque aqui todos os anos”, avançou, garantindo que em breve serão revelados novos artistas.
De recordar, entretanto, que no próximo ano será inaugurado um museu sobre o Festival Vilar de Mouros, uma ideia que já tem mais de vinte anos, mas que agora irá ser finalmente concretizada. O museu vai ter como curador Fernando Zamith, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o seu espólio foi sendo reunido pela comunidade.
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