Portugal bate Espanha e conquista Liga Europeia feminina de futebol de praia

Depois de ter perdido a final de 2023 frente à Espanha, por 3-2, e a de 2024, perante a Polónia, a equipa das 'quinas' conseguiu erguer pela primeira vez o troféu.

14 de setembro de 2025 às 18:10
Seleção Nacional Feminina de Futebol de Praia Foto: Federação Portuguesa de Futebol/Facebook
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A seleção portuguesa feminina de futebol de praia conquistou este domingo a Liga Europeia de 2025, ao vencer a Espanha por 4-2, no jogo decisivo da Superfinal, que se disputou em Viareggio, na Itália.

A defesa Flores revelou-se decisiva para o sucesso de Portugal, ao marcar três dos quatro golos, aos sete, 14 e 27 minutos (um em cada período), tendo a avançada Carolina fechado a contagem, aos 31, enquanto as espanholas concretizaram por Manau, aos 22, e Andrea Miron, aos 25.

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Depois de ter perdido a final de 2023, precisamente frente à Espanha, por 3-2, e a de 2024, perante a Polónia, por 5-1 (ambas em Alghero, na Itália), a equipa das 'quinas' conseguiu erguer pela primeira vez o troféu, na terceira final consecutiva que disputou.

"Como eu falei desde o primeiro dia, era esse o objetivo, ser campeão. Como dizem que sou muito chato: não paramos por aqui. Agora é sempre assim, campeão sempre, o trabalho terá que ser este, dar continuidade. Espero que em Portugal cresça no feminino porque o trabalho está a ser bem feito", assinalou o selecionador Alan Cavalcanti.

A Espanha, que eliminou nas meias-finais a Polónia, ao bater a anterior campeã por 2-0, ainda conseguiu recuperar de uma desvantagem de dois golos, mas não conseguiu contrariar a reação da equipa treinada por Alan Cavalcanti na parte final do encontro.

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"Difícil foi, mas elas conseguiram tornar fácil, porque estávamos sempre na frente, com o empate ficou um pouco difícil, mas concentraram-se e resolvemos tudo de novo, foi uma vitória superjusta e ninguém tem nada a falar. Chegámos à final e somos campeões", afirmou o treinador.

Na primeira fase, Portugal venceu a Suíça, por 4-3, no desempate por grandes penalidades (após igualdade 3-3 no fim do tempo regulamentar e do prolongamento), e a Polónia, por 2-1, assegurando o primeiro lugar do Grupo A, antes de se impor nas meias-finais à Ucrânia, por 3-1.

"Este era o jogo mais ambicionado, não importa como foram os três golos que marquei, mas deram para ajudar e isso é o mais importante. Não vejo isso como algo individual, porque este é um jogo coletivo e o que importa é a vitória, foi a conquista de um troféu, que era a terceira vez que disputávamos", observou Flores.

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