Antero Henrique gera divisão no PSG

Seis empresários dividiram as comissões da transferência milionária do internacional brasileiro Neymar. Nenhum deles era francês.

12 de agosto de 2017 às 09:50
Antero Henrique Foto: Lusa
Antero Henrique, Pinto da Costa, FC Porto, Foto: CMTV
Neymar foi apresentado no PSG, mas ainda não jogou Foto: EPA
Neymar foi apresentado no PSG, mas ainda não jogou Foto: Reuters
Neymar foi apresentado aos adeptos de PSG, mas ainda não pode jogar Foto: EPA
Neymar foi apresentado aos adeptos de PSG, mas ainda não pode jogar Foto: EPA

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Antero Henrique foi para o PSG no início de junho, com o cargo de diretor desportivo. Mas já está a causar discórdia no clube francês.

Os efeitos da contratação de Neymar vieram apenas deitar mais achas para a fogueira (ver página 13 do Sport). A estratégia gerou enorme satisfação entre os adeptos, mas internamente há quem não perdoe ao ex-dirigente do FC Porto o facto de nenhum empresário francês ter recebido comissão pela transferência.

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Fonte próxima do clube parisiense garantiu ao CM que os contemplados foram os brasileiros Wagner Ribeiro e Humberto Paiva, o israelita Pini Zahavi, o argentino Marcelo Simonian, o uruguaio Juan Figer e o português Mohamed Afzal.

Outra razão para o mal-estar é o facto de Antero Henrique ser acusado de ter despedido sete funcionários do clube, substituindo-os por membros da estrutura que tinha a seu cargo nos dragões.

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João Luís Afonso assumiu o departamento de scouting, o advogado Raul Costa foi um dos envolvidos na transferência de Neymar, e Elisabete Chaves e Humberto Paiva, ex-diretor desportivo do Mouscron (Bélgica), tornaram-se assessores do dirigente.

PORMENORES 

Simonian ativo no PSG

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O empresário Marcelo Simonian já começa a desempenhar um papel mais ativo no PSG, idêntico ao que teve no FC Porto. Sintomático é o facto de o presidente do PSG Nasser Al-Khelaifi ter comparecido na reunião G14 (clubes mais poderosos do Mundo), em Madrid, acompanhado pelo argentino.

Neymar engana Barça

Neymar já tinha chegado a acordo com o PSG em junho e não em agosto, como fez crer ao Barcelona. O CM sabe que a operação da chegada de Neymar estava montada desde 30 de junho.

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