Bruno de Carvalho: "Jesus deve ter levado uma vergastada muito levezinha"
RTP divulga áudios do interrogatório ao ex-presidente do Sporting.
Foi divulgada parte do interrogatório judicial a Bruno de Carvalho, detido no âmbito da investigação ao ataque ao plantel em Alcochete em maio, em que o ex-presidente do Sporting explica por que motivo o portão da Academia não estava fechado quando os invasores entraram, adiantando que se tratou de um pedido dos jornalistas. Os áudios do interrogatório foram divulgados pela RTP.
"Estive no balneário do treinador e digo-lhe que deve ter sido uma vergastada muito levezinha, pois o Jesus não tinha mazela nenhuma. Falou da camisola do Mário Monteiro, não pode ter recebido com tocha no peito, nem um furinho tinha na camisola. Tirando o Dost, mais alguém foi ao hospital mostrar alguma coisa? Acho tudo estranho. Se estavam o Jesus e o William a falar com o Mendes e mais cinco, o GNR estava lá dentro", referiu, em gravações do interrogatório agora divulgadas pela RTP.
"Patrício e William não eram santos"
O ex-presidente do Sporting afirmou no interrogatório a que foi sujeito quando foi detido que Rui Patrício e William Carvalho almoçavam e jantavam frequentemente com elementos da Juventude Leonina e que a única vez que a claque entrou em Alcochete antes do ataque foi com permissão de Jorge Jesus. As palavras do antigo presidente do Sporting foram reveladas pela RTP.
Relativamente aos invasores de Alcochete, Bruno de Carvalho condenou especificamente a agressão a Bas Dost e disse que aqueles acontecimentos destruíram-lhe a vida: "Para eles é uma medalha, para mim foi a destruição da minha vida. Partir a cabeça ao goleador do Sporting quando estávamos na véspera de um jogo... Tudo menos o Bas Dost".
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