Sporting deve 40 milhões de euros a fornecedores
Órgãos agora em funções tentam perceber qual é a situação financeira do clube e da SAD deixada pela gestão de Bruno de Carvalho.
É de pelo menos 40 milhões de euros o valor das dívidas a fornecedores já detetados pela Comissão de Gestão e Administração da SAD do Sporting, pouco mais de uma semana depois de ter tomado posse.
Desde que assumiram funções, após a assembleia geral (23 junho) que marcou a destituição de Bruno de Carvalho, os órgãos agora em funções tentam perceber qual é a real situação financeira do clube e da SAD.
O levantamento ainda está numa fase embrionária e os atuais dirigentes temem um buraco financeiro mais elevado, provocado pela anterior gestão. Sabe-se já que, além da dívida a fornecedores, que poderá não estar completamente quantificada, há ainda transferências de jogadores que não foram pagas. O valor pode ser substancialmente maior.
Para já, a Comissão de Gestão anunciou esta terça-feira que vai avançar já com uma auditoria. "Dar início aos procedimentos tendentes à realização de uma auditoria forense às contas do Sporting e do Sporting SAD", lê-se num comunicado.
Sousa Cintra não esconde a preocupação e esta terça-feira, em entrevista à SIC, afirmou: "Tesouraria? Não quero falar para não assustar".
No entanto, apesar da crise financeira, o presidente da SAD garante que o Sporting vai cumprir com as suas obrigações.
Sousa Cintra está a negociar com os jogadores que rescindiram os contratos e acredita que ainda é possível que alguns regressem a Alvalade. Bruno Fernandes e Podence são, neste momento, as hipóteses de regresso mais fortes.
Bas Dost oferece 25 milhões de euros e quer sair
Bas Dost não quer voltar ao Sporting e esta terça-feira os seus empresários entregaram uma proposta de 25 milhões para que o avançado holandês fosse vendido a um clube turco. A negociação, que ainda não está fechada, poderá trazer um considerável encaixe financeiro aos verdes-e-brancos. O jogador alega que a família se recusa a viver em Lisboa, depois da agressão de que foi vítima.
Outro dossiê que não está fechado é o de Bruno Fernandes. O jogador, que não exigiu um aumento salarial (para quatro milhões de euros) para voltar atrás com a rescisão de contrato com justa causa, conforme foi avançado esta terça-feira, ainda admite ficar no Sporting.
Também Rui Patrício, que já assinou pelo Wolverhampton, pode representar um encaixe financeiro de 18 milhões. A negociação ainda decorre.
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