Quebrar o ciclo
Porque quando o passado volta a matar, o futuro fica refém do medo.
Porque quando o passado volta a matar, o futuro fica refém do medo.
O Chega distorce, mente sem pudor, porque na lógica deles vale tudo.
A conceção de direito de Sócrates é muito própria: um palco onde ele é o protagonista e onde os magistrados são réus.
Quem morre sob as bombas já não é criança, mulher ou idoso: é alvo “legítimo”.
Ninguém esclarece porque é que a manutenção ignorou o aumento de passageiros.
A tragédia de ontem não pode ser apenas luto. Tem de ser uma lição.
Ex-primeiro-ministro busca o confronto para criar mais um incidente, um pretexto para anular tudo e começar de novo com quem mais lhe convier.
Assobiaram para o lado, provavelmente a olhar o mar.
No fim, entre sardinhas, selfies e cinzas, ninguém apagou nada. E como sempre, o que continua a arder... é a paciência dos portugueses.
Os números soam frios, escondem o calor insuportável das chamas, o estrondo das árvores a tombar.
Quem insulta na segurança do ecrã talvez nunca tenha salvado nada.
Ventura sabe que a lei não se faz de impulso, mas de ponderação. Mas nas redes, vale o grito.
Quem governa carrega, além dos louros da vitória, o peso dos olhos alheios.
Dois mortos, dois feridos graves, milhares de hectares reduzidos a cinzas.
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