Julgamento do ano
Pela primeira vez, três juízes desembargadores sentam-se no banco dos réus - um gesto simbólico que abala a própria ideia de justiça.
Pela primeira vez, três juízes desembargadores sentam-se no banco dos réus - um gesto simbólico que abala a própria ideia de justiça.
Hoje, ao ver figuras como André Ventura clamar por um “Salazar moderno”, somos lembrados do perigo de reescrever a história.
O que parece um processo democrático é, na prática, uma aritmética distorcida.
Juízes, com os seus rituais solenes, mantiveram a condescendência.
A PSP faz comunicados para “assinar” casos investigados pela PJ - porque quer deixar claro quem está no controlo da narrativa.
Não concordam com a burca nem com o nicabe, mas consideram errada a proibição se a proposta vier da ‘boca errada’.
É preciso agir antes que a Grande Lisboa se transforme numa periferia sem lei.
A ética? Essa ficou no carrinho com o leite.
O descontentamento que o alimenta persiste e encontrará nova oportunidade nas presidenciais de janeiro.
Quem entra na política devia saber que os holofotes estão incluídos.
Não vale a pena gastarem tempo com denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos à mesa é pouca vergonha.
Por dinheiro, vende-se a alma — e o corpo, esse há muito que se aluga barato.
A violência doméstica não é um problema privado. Combatê-la é uma urgência nacional.
Triste é perceber que o dinheiro até pode ter a mesma cor - mas o cheiro… ah, o cheiro não engana ninguém.
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