Dragão humilha (5-0) Benfica

O FC Porto cilindrou,na noite deste domingo, o Benfica, com cinco golos sem resposta, no Estádio do Dragão. E tudo começou num erro de Jorge Jesus: nem nos seus piores pesadelos, o técnico encarnado imaginou que a opção de colocar David Luiz a lateral-esquerdo sairia tão errada.

07 de novembro de 2010 às 22:11
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernando Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernado Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernando Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernado Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernando Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernando Veludo/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: José Coelho/Lusa
Benfica humilhado no Dragão Foto: Fernando Veludo/Lusa

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O FC Porto chegou ao intervalo a vencer por 3-0, e os três lances decisivos tiveram início no corredor do habitual central do Benfica. Luisão foi expulso aos 65', deu o último prego no caixão encarnado e abriu a porta para mais dois golos da equipa da casa, ambos por Hulk.

Bastaram 12' para David Luiz chumbar - e de que maneira! - no primeiro teste. Hulk parte os rins ao compatriota e, à saída de Roberto, cruza atrasado e rasteiro para Varela finalizar de forma fácil.

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Três minutos depois, David Luiz fica também a olhar para uma bola cruzada por Varela e só a displicência de Belluschi evitou o 2-0. Não aconteceu aí, aconteceu aos 25': o mesmo médio argentino troca as voltas a David Luiz e encontra Falcão sozinho na área. De calcanhar, o colombiano fez o segundo dos dragões.

Novamente aproveitando o 'vazio' no lado direito do ataque, aos 28', Belluschi aparece isolado mas, com uma calma incrível, decide servir Falcão que, de primeira, não deu hipóteses a Roberto.

Uma primeira parte de sonho do FC Porto a beneficiar, fundamentalmente, da ausência de um lateral-esquerdo no Benfica.

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A segunda metade começou com David Luiz de volta ao centro da defesa e também com um episódio triste. Uma galinha é lançada para junto de Roberto que, logo de seguida, é atingido por um objecto arremessado pelos Super Dragões.

Aos 60', a melhor oportunidade para o Benfica, no seguimento de um canto: Luisão amortece a bola para David Luiz rematar. Helton defende de forma superior. Cinco minutos depois, o mesmo Luisão é expulso após alegada cotovelada a Guarín, naquele que seria o canto do cisne dos encarnados.

A 13 minutos do final, regressa à ribalta um dos grandes actores na tragédia benfiquista: Coentrão falha o corte e é ultrapassado por Hulk. Em desespero, o lateral comete penálti que o próprio 'Incrível' converte em golo.

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O Estádio do Dragão, em delírio, ainda pedia mais um e Hulk acedeu ao requerimento púiblico. De fora da área, aos 89' e com o seu potente pé esquerdo, fulminou Roberto. Estava feito o resultado de mão cheia.

Pedro Proença soou o apito final, o Dragão festejou e o FC Porto está agora a dez pontos de distância do Benfica.

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