Dragão sem fôlego tropeça no Algarve

Setor mais recuado dos azuis-e-brancos mostrou falhas nos dois golos e é aquele em que mais parece fazer falta a chegada de reforços.

18 de julho de 2018 às 01:30
Dragão sem fôlego tropeça no Algarve Foto: Filipe Farinha 
Dragão sem fôlego tropeça no Algarve Foto: Filipe Farinha 
Dragão sem fôlego tropeça no Algarve Foto: Filipe Farinha 
Dragão sem fôlego tropeça no Algarve Foto: Filipe Farinha 

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As ideias da época passada estão lá. E, pelo que se viu nos primeiros minutos do primeiro jogo do FC Porto à porta aberta, ontem, frente ao Portimonense, no Algarve, a fórmula pode produzir resultados. Mas, nesta fase, aos dragões ainda falta fôlego para manter um futebol que exige uma pressão constante. E, aparentemente, também alguns reforços, em particular, na defesa.

O FC Porto entrou a mandar no jogo, com rápidas trocas de bola a meio campo, à procura dos dois avançados, e a habitual forte reação à perda de bola. Logo aos 7 minutos, após mais uma recuperação a meio campo, Brahimi lançou Soares, que rematou para boa defesa de Ricardo.

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Aos 22’, os mesmos protagonistas, com Soares a atirar ao lado. Mas, nessa altura, já o Portimonense tinha equilibrado o encontro. A equipa de Sérgio Conceição acusou a fase de pré-época e, a partir do primeiro quarto de hora, começou a dar mais espaço aos algarvios, que aproveitaram para subir as linhas.

Os lances de ataque começaram a ser repartidos e, quando se aproximava o final da primeira parte, numa altura em que já vários jogadores azuis-e-brancos davam sinais de cansaço, dois lances rápidos resultaram nos golos do Portimonense, com a defesa dos dragões a mostrar falhas.

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No primeiro, aos 42’, Ricardo colocou diretamente em Tabata, que isolou Pires (em posição duvidosa) e este bateu Casillas. Dois minutos depois, Pires aproveitou uma perda de bola do Porto para desmarcar Tabata e este fazer o 2-0.

Na segunda parte, e com muitas mudanças - especialmente do lado azul-e-branco - o jogo perdeu intensidade. Até que, aos 82’, o jovem André Pereira, servido por Oleg Reabciuk, reduziu para 2-1. O FC Porto ganhou ânimo e Adrián López ainda teve o empate nos pés, mas permitiu a defesa de Leo.

Defesa com três centrais para ficar  

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Com dois alas (Manafá e Hackman) muito rápidos, a que se juntam Nakajima e Tabata, a equipa mostrou solidez defensiva e perigo no ataque. Pires, muito móvel, com um golo e uma assistência, foi o ponta de lança ideal.

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