FIFA dá 20 milhões a filme
<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Chama-se ‘Paixões Unidas’, é o filme que conta a história de como nasceu e cresceu a FIFA (Federação Internacional de Futebol), mas não vai escapar à polémica, já que foi parcialmente financiado pela própria instituição. O filme de Frédéric Auburtin, que estreia esta quinta-feira nas nossas salas de cinema, teve um orçamento de 23,7 milhões de euros e, de acordo com o jornal britânico ‘The Guardian’, foi financiado pela FIFA em 20 milhões.
O crítico acrescenta que “é por isso” que o filme passa por cima das várias acusações de corrupção que ao longo dos anos têm pendido sobre a instituição, e que torna heróica a figura dos seus fundadores. A saber, Jules Rimet (Gérard Depardieu); João Havelange (Sam Neill) e Sepp Blatter (o atual presidente, interpretado por Tim Roth).
Ao que parece, o próprio Blatter terá metido a mão no argumento, embora a produtora Louise Maurin desminta “qualquer pressão” sobre a parte artística da obra. O que se sabe, com toda a certeza, é que a FIFA deu à equipa de produção acesso total os seus arquivos fílmicos e que houve “muitas entrevistas” entre o argumentista e os responsáveis da instituição.
O resultado, porém, não deslumbrou ninguém. Apresentado no último Festival de Cannes, em França – onde não ganhou nenhum prémio – alguém escreveu que se tratava “provavelmente, do pior filme sobre futebol alguma vez feito”. Ainda assim, a seu favor – e para além de um elenco recheado de estrelas internacionais – está a data escolhida para a estreia: pensada para coincidir com o Campeonato Mundial de Futebol do Brasil. E aproveitar a paixão que o jogo continua a despertar.
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