GP de Portugal com retorno "superior a 100 milhões de euros” para economia do Algarve
Hamilton está a uma vitória de quebrar o recorde de Schumacher.
O GP de Portugal deve representar um “impacto direto na economia da região algarvia superior a 100 milhões de euros”, disse esta terça-feira Paulo Pinheiro, o administrador do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), no âmbito do regresso da Fórmula 1 ao nosso país.
A prova, com 27 500 espectadores autorizados nas bancadas (inicialmente era 46 mil mas a crise pandémica obrigou a cortes) realiza-se no próximo fim de semana, em Portimão.
Elidérico Viegas, presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve explicou à agência Lusa a forma como o retorno financeiro é feito: “O principal impacto económico tem a ver com a cobertura mediática e o seu contributo para a promoção e divulgação do Algarve”.
Olhando para a história da F1 no País, o Autódromo do Algarve é o quarto palco diferente a acolher o GP de Portugal, depois da Boavista (1958 e 59’), Monsanto (1960) e Estoril (1984 a 1996). Os únicos portugueses a disputarem o GP de Portugal foram Nicha Cabral e Pedro Lamy.
Esta etapa pode ser histórica, pois é possível que seja o palco da consagração do piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) como o piloto mais vitorioso de sempre na Fórmula 1.
Depois de ter igualado o recorde de 91 vitórias que pertencia a Michael Schumacher, Hamilton procura, em 2020, igualar outro recorde do antigo piloto da Ferrari, e conquistar o sétimo título da carreira. O inglês chega a Portimão com sete triunfos em onze provas disputadas, o último dos quais no GP de Eifel, na Alemanha.
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