Guarda-redes da Chapecoense com perna amputada
Jackson Follmann está em risco de ficar sem a outra perna. Ruschel pode ficar paraplégico.
O guarda-redes suplente da Chapecoense é um dos seis sobreviventes do desastre aéreo que, esta terça-feira, vitimou 71 pessoas. Jackson Follmann, de 24 anos, foi transportado para o hospital e, durante a cirurgia a que teve de se submeter para sobreviver, viu a sua perna direita ser amputada.
A informação já foi confirmada pelo Hospital San Vicente Fundação de Rionegro, onde Follmann se encontra: "Com autorização da família do paciente divulgamos que passou por uma cirurgia de manhã, um procedimento no qual teve a sua perna direita amputada".
Um dos médicos que acompanha o guarda-redes afirmou, em conversa com o UOL Esporte, que Follmann poderá ter de amputar a outra perna. "Existe a possibilidade, sim. Ainda não podemos dizer qual é a chance disso acontecer, se é de 40% ou 50%, mas ele ainda corre esse risco", disse.
Alan Ruschel foi outro dos três jogadores que sobreviveu à tragédia. Um dos médicos que atendeu o lateral no hospital de San Juan de Dios revelou que o jogador partiu a décima vértebra, o que significa que pode ficar paraplégico. Guillermo Mollina confirmou ainda que Danilo foi transportado para o hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Já Neto, o último jogador da Chapecoense resgatado com vida, tem múltiplas fraturas e um traumatismo craniano. Está sedado no mesmo hospital do companheiro de equipa Alan Ruschel.
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