Luís Filipe Vieira em exclusivo à CMTV: Dos processos na Justiça à polémica com Bernardo Silva

Encarnados vão esta quarta-feira a eleições para a presidência do clube.

27 de outubro de 2020 às 22:01
Luís Filipe Vieira em entrevista à CMTV Foto: CMTV
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Luís Filipe Vieira voltou ao assunto Bernardo Silva em entrevista à CMTV e assumiu que ficou "bastante magoado". "Não vale a pena estarmos a bater muito nisso. Teve a opção dele. As declarações que fez. Se me perguntarem se fiquei magoado, eu fiquei. Tenho de realçar outros jogadores que me têm estado a apoiar. É um episódio fechado. Um dia havemos de nos encontrar.  São perspicazes e percebem quem escreveu. Estou magoado com ele. Tive alguma interferência na carreira dele. Vamos ficar clarificados quando nos encontrarmos".

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Quanto à notícia avançada pelo nosso jornal sobre o facto de o Benfica ter pedido a Jorge Mendes para vender Bernardo Silva antes de se estrear na Liga pela equipa principal respondeu:

"É num período em que ele renova. Em março ou abril, nós fazemos um contrato com a grande maioria dos empresários onde se dá a exclusividade da venda em relação a um dia em que seja vendido. Ele depois fez a pré-época e teve a conversa com o Jorge Jesus. O empréstimo é em agosto." 

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"O Jesus foi muito claro. Não há um jogador da formação do Benfica que saiu sem lhe perguntarmos que queria sair. Só há um, o Rúben Dias, há dois anos, teve uma proposta para sair. Ele disse-me que não queria sair naquele momento. Era uma proposta de um clube alemão. O sonho dele não era esse e nós renovámos. Houve uma proposta e nós não tivemos a hipótese de acompanhar os vencimentos. Tínhamos de acompanhar o sonho dele."

Luís Filipe Vieira: "Nunca indiquei um capitão ao treinador"

Luís Filipe Vieira explicou qual é o papel de Jorge Jesus na estrutura do Benfica em entrevista à CMTV. "É um grande treinador. Está por dentro do processo. Na estrutura do futebol é o treinador. Há depois um diretor-geral e um administrador da SAD. Dentro do campo, o Jesus tem autonomia. Nas mudanças no plantel, tem uma palavra. Em novembro vai haver uma reunião sobre o plantel e onde ele está. Ele não tem poder a mais. O Jorge tem a maneira de estar dele na vida. Facilmente chegamos a acordo sempre", referiu.

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Sobre as críticas derivadas do facto de Otamendi ser capitão afirmou: "Desde que estou no Benfica, nunca indiquei um capitão ao treinador. O treinador tem de ter essa autonomia. O Jorge percebeu claramente o que se passou. Os capitães que tínhamos estavam afastados. O Otamendi fala português, inglês e espanhol. Estamos no período eleitoral e as pessoas querem especular. O único sentimento que os benfiquistas têm de ter é querer ganhar."

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