Maxi Pereira ‘empurrado’ no FC Porto

A SAD do FC Porto já deu luz verde a Paco Casal, empresário de Maxi Pereira, para tentar arranjar uma solução para o defesa internacional uruguaio fora do Dragão. O representante do jogador, todavia, não terá tarefa fácil. E fez saber isso aos responsáveis pelo futebol da equipa azul-e-branca. Por uma razão simples: Maxi aufere cerca de quatro milhões de euros brutos no FC Porto e muito dificilmente arranja um clube que ofereça condições semelhantes.

Em perspetiva está, pois, um braço de ferro. Apesar de, neste momento, não ser opção, Maxi Pereira tem uma situação confortável no Dragão. É o segundo jogador mais bem pago do plantel, logo a seguir a Iker Casillas, e o seu contrato é válido até junho de 2019. Ou seja, o que falta desta época e ainda a seguinte.

Os indicadores de início de época ficaram claros a partir da primeira jornada da Liga. Chegaram a colocar-se dúvidas sobre quem recolheria a primeira preferência para o onze, logo desfeitas com a aposta em Ricardo Pereira, na partida frente ao Estoril, que os dragões venceram por 4-0.

No passado fim de semana, para o jogo com o Tondela, o cenário piorou. Maxi Pereira já nem sequer foi opção para o banco, tendo sido remetido para a bancada. Um sinal evidente dado ao jogador sobre a forma como é olhado pela estrutura que rege o futebol. E uma mensagem clara passada ao jogador, no sentido de perceber que perdeu espaço no Dragão.

Com uma eventual saída de Maxi neste momento, o FC Porto pouparia cerca de 8 milhões de euros em dois anos.