Paulo Gonçalves nega tudo
Sousa Cintra mostra-se indignado por Benfica o chamar a tribunal.
Paulo Gonçalves não fez nada, não pediu nada, não prometeu nada e nem sequer sabe de nada. É este o resumo do requerimento de abertura de instrução que esta quinta-feira entrou no Ministério Público, assinado pelo ex-jurista do Benfica, no processo E-Toupeira.
"Saber não é crime; ver não é ilícito; simpatia não é tráfico de influências e educação não é corrupção", pode ler-se no documento que tem 102 páginas e que não é mais do que a teoria da conspiração levada ao limite.
Paulo Gonçalves não tem culpa de os funcionários judiciais lhe enviarem documentos; oferecia bilhetes porque era cordato e pagava camisolas do seu próprio bolso porque praticava atos de cortesia.
Também nunca prometeu qualquer emprego ao sobrinho do funcionário judicial que está em prisão domiciliária. Aceitou apenas receber o seu currículo, mas não deu qualquer seguimento ao caso. Foi apenas bem-educado.
Também ontem, Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting, manifestou o seu desagrado por o Benfica o ter arrolado como testemunha no processo.
Sp. Braga convida ‘toupeira’
A informação faz parte do processo E-Toupeira e foi encontrada pela PJ no telemóvel de Júlio Loureiro, que é a outra ‘toupeira’ neste caso.
Quem enviou a mensagem a Loureiro foi o ex-árbitro Cosme Machado, que trabalha atualmente como "conselheiro do Sp. Braga para a arbitragem".
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