Pouca ambição de Portugal só dá para o empate contra a Polónia

Fernando Santos revolucionou a equipa que se limitou aos serviços mínimos.

21 de novembro de 2018 às 01:30
Renato Sanches remata à baliza polaca perante a tentativa de oposição de Zielinski Foto: Movephoto
Portugal contra Polónia em Guimarães Foto: Peter Spark, Movephoto
Portugal contra Polónia em Guimarães Foto: Peter Spark, Movephoto
Portugal contra Polónia em Guimarães Foto: Peter Spark, Movephoto
Portugal contra Polónia em Guimarães Foto: Peter Spark, Movephoto

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Portugal não foi além de um empate a uma bola frente à Polónia no último jogo da Liga das Nações, no qual Fernando Santos rodou a equipa e a Seleção revelou falta de ambição.

Com o apuramento para a ‘final four’ da Liga das Nações garantido no jogo com a Itália, Portugal entrou em campo com uma equipa secundária que revelou uma grande falta de ambição. É certo que a seleção portuguesa dominou e controlou o jogo. Não houve nota artística, nem jogadas estonteantes. O jogo foi disputado a ritmo lento e longe das balizas.

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Renato Sanches mostrava-se o mais inconformado da equipa portuguesa, com dois remates fortes que embateram em... Rafa. Mas a insistência de Renato Sanches acabou por render, quando na marcação de um canto viu André Silva desviar ao primeiro poste para golo (34’).

A vantagem fez Portugal retrair-se. A equipa de Fernando Santos limitava-se aos serviços mínimos. Kedziora deu o aviso com um cabeceamento à barra da baliza de Beto.

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Já os polacos acusaram o golo. Foi um murro no estômago mas não ficaram a queixar-se. Até porque, ao contrário de Portugal, procuravam um empate que lhes garantia o estatuto de cabeça de série para o próximo campeonato da Europa. E conseguiram. O golo de Milik (66’) empurrou a Alemanha para o pote dois do sorteio.

Mas o golo polaco foi o espelho da displicência da equipa que se limitou a ter posse de bola, longe de realizar um futebol objetivo ou perigoso. William Carvalho foi o protagonista pela negativa. Tem um atraso que é intercetado por Milik. Danilo só o consegue travar em falta dentro da área. Foi expulso e Milik não perdoou a grande penalidade.

Se com onze o futebol português esteve longe de ser fluido, com dez tornou-se sofrível. Valeu o guarda-redes Beto, que negou um golo a Zielinski.

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ANÁLISE

André Silva

O avançado português fez ontem o seu 15º golo ao serviço da seleção nacional. André Silva apontou o seu terceiro golo nos quatro jogos realizados na campanha da Liga das Nações. Cumpriu ontem a 31ª internacionalização.

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William Carvalho

Revelou falta de concentração num atraso que obrigou Danilo a cometer falta para travar Milik que seguia isolado para a baliza de Beto. Foi bem expulso, pois agarrou o adversário. O mesmo Milik converteu a grande penalidade.

Bem no penálti

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O juiz espanhol teve uma arbitragem regular. Bem no lance mais polémico do jogo, que foi a falta para penálti cometida por Danilo. Rigoroso ao mandar repetir a grande penalidade, após um jogador polaco ter entrado na grande área.

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