Ronaldo e Patrício brilham em jogo complicado frente à França
Capitão da seleção não tremeu nos penáltis que deram dois golos e o guarda-redes protagonizou três intervenções de categoria.
Portugal empatou (2-2) esta quarta-feira com a França e vai defrontar a Bélgica nos oitavos de final do europeu, no domingo, em Sevilha. Cristiano Ronaldo esteve em grande ao marcar os dois golos lusos, de penálti, e chegou aos 109 na Seleção, igualando o recorde do iraniano Ali Daei.
Também Rui Patrício brilhou com três intervenções de enorme categoria.
Em Budapeste, a equipa das Quinas entrou bem, a segurar a bola, a errar poucos passes e a mostrar boa personalidade competitiva.
Com o decorrer do tempo, os franceses equilibraram e o jogo ficou repartido, embora com muita lentidão nas ações ofensivas. No primeiro lance a rasgar, Pogba fez um passe vertical para Mbappé, que ganhou a corrida a Pepe, isolou-se e rematou forte, para grande defesa de Rui Patrício.
Seguiram-se longos minutos de futebol mastigado e pouco interessante.
Até que Renato Sanches ganhou uma falta, na direita. Moutinho meteu na área e Lloris socou a bola e a cabeça de Danilo. Mateu Lahoz de imediato marcou penálti, que Cristiano Ronaldo cobrou para fazer o 1-0.
Portugal esteve alguns instantes por cima, mas logo tudo voltou ao normal: equilíbrio. E quando já se pensava no intervalo, Nélson Semedo deu um toque normal em Mbappé. Lahoz viu um penálti inexistente, que nem o VAR corrigiu. Benzema fez o 1-1.
A 2ª parte abriu com o 2-1 para os gauleses, por Benzema, na sequência de um passe vertical de Koundé. Portugal reagiu bem e chegou ao empate, por CR7, de penálti, a castigar uma mão de Koundé. Seguiu-se um período de enorme pressão da França, que criou vários lances de perigo.
No minuto 68, duas sensacionais defesas de Rui Patrício (remates de Pogba e Griezmann) seguraram o empate. Na parte final, a seleção nacional congelou o jogo, mas ainda tentou lançamentos longos que não deram em nada.
Mais e menos
Atitude guerreira
Ao contrário do que sucedeu com a Alemanha, em que foi só ‘vê-los passar’, os jogadores lusos mostraram esta quarta-feira outra faceta: a de guerreiros. Muita luta, boas marcações e uma personalidade de campeão.
Faltou parar o jogo
O Portugal-França foi jogado quase do princípio ao fim sob uma temperatura superior a 30 graus.
Independentemente da vontade das equipas, que têm sempre uma palavra a dizer, a UEFA devia ter imposto as duas normais paragens.
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